quarta-feira, 26 de junho de 2013
Capítulo 19 - Não e ciúmes é frescura
CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!!! - Lá se foi Justin atrás de sua cabra, eu poderia até ficar e me matar de tanto rir dele e de sua burrice mais eu sou muito boazinha e resolvi segui-lo, não para ajudá-lo e sim para acompanhar os acontecimentos de perto e me infartar de tanto rir. Justin e uma figura plana de jumentice.
- JUSTIN A CHER TÁ ALI! - Apontei e Justin parou de correr foi como se os pés dele fossem rodas e tivessem freado. MAAAAAASA!
- ALI AONDE CARLY?! - Gritou o Ken desesperado. A Cher mexeu com o emocional do rapaz, daqui a pouco ele tá chorando pedindo lencinho e ombro amigo.
- Entrando dentro daquele caminhão de lixo. - Falei sem importância, Justin surtou.
- QUE?
- OLHA LÁ ENTÃO SUA ANTA! - Indignei.
- CHEEER SAI DAÍ! - Gritou ele correndo atrás do caminhão que já se encontrava em movimento, eu não sei se ela vai sair de lá, ninguém escuta Justin mesmo. Isso prova que ele é um animal sem moral alguma.
Comecei a correr atrás dele e bom pra poder me exercitar, eu bem que estou precisando, na verdade não porque eu sou magra demais. Justin gritava movimentando os braços querendo que o tiozinho lá freasse mais isso não deu muito certo o mirimbundo tava era ouvindo música na maior altura e fumando um cigarro enorme do tamanho de minha responsabilidade que é igual cigarro, vai diminuindo lentamente. Cortem essa parte.
- PARA! PARA!!!! PARA!!! - Gritava Justin quase perdendo a voz, eu parei de correr, minhas pernas começaram a formigar.
Justin pulava feito um macaco necessitado de banana, o carinha lá freou e o comedor Ken tacou a cara na caçamba do caminhão e caiu no chão, eu fiquei quieta visualizando tudo, quando eu percebi a desgraça ai sim eu ri. Ri muito e até comemorei a desgraça alheia. Corri até o Justin enquanto o barbudo lá tirava a Chelerteira do caminhão. Ajoelhei perto de Justin e comecei a bater no rosto dele como se fosse tambor sorte que não herdou calos, ele abriu os olhos lentamente, suas bochechas estavam rosadas e sua boca meia molhada como se ele tivesse lambido mel ou algo doce parecido, suspirei aliviada achei que eu teria que levá-lo no hospital.
- Hey, tudo bem? - Perguntei tentando não demonstrar preocupação, isso era fato eu não tava nem ai pra ele.
- QUE VIAGEM MANO, VAMOS FAZER DE NOVO! - Berrou ele se colocando de pé, eu fiz cara de capivara drogada e ele sorriu de canto, oh sorriso que me mata de ódio e raiva. - Brincadeira! - Ele voltou atrás com um sorriso maior ainda.
- Essa cabra e de vocês? - Perguntou o barbudo se aproximando com a Cher nos braços.
- Sim. - Respondeu Justin de imediato eu tratei de me levantar do chão porque eu já sou baixinha e ficar ajoelhada e foda.
- O que ela fazia no meu caminhão?
- Pergunta pra ela e torce pra ela responder porque animais não aprenderam a falar nossa língua ainda. - Falei pro moço lá e Justin me deu uma cotuvelada que doeu no pulmão.
- Cabras não falam. - Corrigiu-me o barrigudo.
- Falam sim. - Justin o corrigiu e olhou pra mim sorridente. Tenho pra mim que ele quis me chamar de cabra com o olhar, o sorriso e com a bendita frase mas isola.
- Quanto quer por ela?
- Por ela QUEM? - Eu e Justin falamos juntos, CADÊ ALGO VERDE PAR EU TOCAR? Dizem que dá sorte!
- Pela cabra.
- Quer comprar ela? - Arqueei uma sobrancelha.
- Claro!
- Ela não está a venda! - Justin cruzou os braços e fez bico.
- Justin lembre-se que sua mamãe não queria ela. - Lembrei á ele com vontade. - Já basta o Flibe.
- Aquele peixe boiola!
- Igual o dono.
- QUE?!
- Nada. - Sorri.
- Vai vender ou tá difícil?
- Tá difícil! - Justin tava marrento.
- Com licensa... - Peguei no braço de Justin e apertei com força. - Vou ali ter uma palavrinha com meu amigo aqui.
- Amigo? - Justin franziu os lábios e eu o puxei para longe do barbudo que estava coma a Cher nos braços cabeludos dele.
- Escuta Justin, vende a cabra pro homem! - Eu tava mandando.
- Não! - Justin empinou o nariz feito uma madame.
- JUSTIN?
- Não Carly, não vou vender, por que você não se vende pra ele?
- Me diga que foi irônico. - Pedi.
- Não, eu falei sério se vende pra ele. - Ele sorriu sem mostrar os dentes e minha garganta coçou. - O que eu duvido que você faça. - Completou.
Estufei os peitos e fui até o homem lá que me olhou com um olhar curioso, mordi os lábios e tentei buscar palavras iniciativas, como não as achei fui do meu jeito mesmo.
- TÔ Á VENDA! - Gritei e o cara me encarou. - QUANTO VOCÊ DAR POR MIM?
- TÁ LOUCA? - Justin gritou á minha direita.
- Não foi você mesmo quem disse que era para eu me vender?
- Mais é obvio que você não vai fazer isso!
- O que você tem contra?
- TUDO CARLY! - Ele me puxou para trás e se aproximou do barbudo. - Cuida da Cher eu estou lhe dando ela. - Como? - É ela não gosta de escova de dentes, dê muita porcaria pra ela comer e vá embora agora meu chapa! - O carinha lá sorriu satisfeito e foi embora com a Cher enquanto Justin me arrastou pra casa dele.
[...]
- É MUITA PUTICE NÉ NÃO? - Berrei na sala da casa-mansão do Ken. - VOCÊ DEU JUSTIN?
- O JUSTIN DEU? - Pattie apareceu pasma na sala e eu ri imaginando o que ela pensou.
- Deu Pattie e isso me parte o coração. - Fiz cara de tristeza e Pattie fuzilou Justin com os olhos.
- COMO VOCÊ FAZ UMA COISA DESSAS JUSTIN? - Gritou ela.
- Mãe, eu dei a CABRA para um homem barbudo lá. A CABRA mãe e não outra coisa.
- Ah sim, a cabra... - Disse Pattie aliviada.
- Outra coisa? - Repeti. - No que pensava Bieber? - Ri com meus pensamentos.
- Não me leve á mal Carly mais acho que temos algo mais importante para tratar, não acha? - Justin me olhou com um olhar de suspeitas, VAAAI VIRAR SACO DE PANCADAS DE UMA PANDA SELVAGEM!
- O que temos que tratar? - Perguntei toda inocente ao lado da gostosette.
- O Fuleco lembra?
- Ah sim o cachorro que você por pouco não matou.
- Até mais mamãe. - Justin me puxou pra fora da casa e me lançou dentro do carro, estou me sentindo num disconforto da porra, ele entrou em seguida e logo tratou de enfiar a chave na ingnição e dar a maldita partida, mexi os ombros e virei o rosto pra janela enquanto o carro ganhava movimento. Percebi que Justin me olhava, cúmulo infernal.
- Cuidado, você pode acabar atropelando outro cachorro. - Avisei e olhei pra ele que logo tratou de desviar o olhar.
- Não corro esse risco.
- E duvidando que você se fode.
- Não enche o saco.
- Não tô enchendo desgraça nenhuma! - Bufei. - Que tédio!
- Qual o seu problema hein? - Ele agora estava prestando atenção na direção, o que é bom pra ele.
- Ter conhecido você. - Afirmei com a voz rouca e me odiei por isso, Justin se calou e eu agradeci com um sorriso que ele nem chegou á ver. Depois de alguns segundos de silêncio Justin começou a cantarolar e dar tapinhas repetitivos no volante, do nada ele começou a cantar.
- Love me like you do, love me like you do, like you do, hold me tight and don't let go. - O encarei com a sobrancelha arqueada, que desgraçado! Como pode ficar tão sexy cantando? Acabei me dando um tapa na cara pra parar de pensar besteiras, ele parou no sinal vermelho e me encarou. Maldito sinal vermelho!
- Tem mosquitos aqui dentro ou você tá provando que é louca mesmo? - Perguntou ele com os olhos jogados em mim de uma forma conturbada.
- Eu só queria afastar "certos" pensamentos da cabeça, sacas?
- E esses pensamentos têem haver comigo?
- Não. - SIM.
- Confessa que tem. - Miserável.
- Não vale á pena.
- E se valer? - Ele se aproximava cada vez mais de mim.
- Tenho certeza que não.
- Hmmm olha que vale. - Mais próximo!
- O SINAL ABRIU, ADIANTE! - Desviei o olhar dele e olhei para frente, ele se sentou direito e grunhiu.
- Temos tempo de sobra para compartilharmos nossos pensamentos.
- Tenho medo de saber o que se passa na sua cuca! - Admiti.
- Muita coisa boa, pode acreditar. - Ele deu uma gargalhada gostosa e seguimos o caminho da casa da dona Gertrudes, eu tentava esquecer o que eu havia escutado mais foi merda de galinha.
[...]
- CHEGAMOS! - Justin gritou comigo me acordando de pensamentos que vocês nem queiram saber.
- FUDEU COM MEU OUVIDO DESGRAÇADO! - Berrei com o dedo indicador socado no buraco do meu ouvido.
- Você estava destraída ai pensando na morte da bezerra.
- Teu cú!
- O teu. - Ele abriu a porta e desceu, fiz o mesmo ainda brava e com o ouvido doendo, lembrei de tirar o dedo dele antes que me chamem de sem educação, pra quê existe contonete né?
Caminhamos juntos até a porta da casa da Gertrudes, toquei a campanhinha e nada, Justin bateu na porta e nada, paciência esgotando agora.
- Ó DE CASA? - Gritei e Justin me deu um tapa na nuca que ardeu.
- Ó DE FORA?! - Ouvi um grito de dentro que chegou a me arrepiar.
- Tia Gertrudes tá com a voz grossa. - Comentei e Justin bufou.
- Não é tia Gertrudes.
- Como você sabe? Você não viu ainda! Pode ser o cão chupando manga ou... - A porta foi aberta, olhei rapidamente quem havia aberto ela e abri a boca pra baba escorrer. - Ou pode ser um anjo que caiu do céu. - Fechei a boca antes que eu pudesse me sentir uma idiota.
- Oi. - Disse a criatura doce á nossa frente.
- Eae. - Disse Justin grosso.
- Olá, tudo bem? - Estendi minha mão pro moço esbelto. - Sou Carly, mais me chame do que quiser. - Tô me sentindo uma oferecida.
- Prazer... - Ele pegou minha mão. - Sou Austin, e você quem é? - Olhou para Justin e não soltou minha mão, que amorzinho!
- Seu pior pesadelo se não soltar a mão dela! - Respondeu ele, Austin largou minha mão rapidamente e levantou os braços para cima. - Sou Justin! - Se apresentou sem vontade.
- Desculpe, e namorado dela?
- N... - Eu ia negar mais Justin me interrompeu.
- Não é da sua conta, cadê a dona Gertrudes?
- Minha vó está dormindo no momento, quer que eu á chame?
- TUA VÓ? - Gritei pasma.
- Foi o que eu disse.
- Não precisa chamá-la. - Falou Justin. - Eu e Carly viemos cuidar do Fuleco.
- Ah claro o Fulens.
- Fulens e o teu olho gordo, o nome dele é Fuleco. - Justin tá tão azedo com o rapaz.
- Nossa Justin que mal humor hein? - Encarei-o.
- Querem entrar?
- Afinal o que você tá fazendo aqui? - Justin no momento interrogatório.
- Eu cheguei hoje, por quê?
- Não interessa.
- Justin. - O repreendi.
- Tudo bem Cal. - Ele sorriu, e eu sorri com o "Cal".
- Cal? - Justin repetiu com nojo na voz. - Meu amigo tu tá querendo apanhar é?
- JOVENS! - Gritou Gertrudes e Justin mudou sua expressão de assassino para a expressão de cavalheiro eu continuei com minha cara de avestruz.
- Tia! - Gritei e pulei no colo dele, pra acabar de foder com a coluna da mulher. - Desculpe. - Falei após me colocar de pé, Justin entrou e fechou a porta e encarou Austin de cima á baixo com cara de superior.
- Cadê o Fuleco? - Perguntei.
- Tá na cozinha comendo ração. - Respondeu Gertrudes com um olhar de alegria que contagiava.
- Vou lá bater papo com ele. - Acenei e segui pra cozinha e vi o cachorro difunto terminando de comer. - FUUU! - Gritei e ele logo olhou pra mim, sorri e ele correu até mim e pulou no meu colo e caímos juntos no chão.
- Ele gosta muito de você, não é? - Perguntou Austin escorado na parede e me olhando sorridente, eu sorri e me coloquei de pé e limpei a sujeirinha que havia se formado na roupa.
- Dá pra perceber é? - Falei sem graça.
- Claro, aliás quem não gostaria de uma baixinha linda feito você? - ME SEGURA SALOMÃO!
- Sério? - Sorri.
- Muito sério. Estou pensando em ficar aqui na cidade, o que me diz?
- Você quem sabe. Aqui é um ótimo lugar pra casar e ter filhos. - Comecei a fazer carinho na cabeça de Fuleco.
- Tem razão. - Ele ria.
- Qualquer dia eu te levo pra conhecer Floide.
- Seu namorado?
- Não! Não! - Eu ria. - Meu peixe gordo.
- Seria uma honra conhecê-lo. - Ele se aproximou de mim em pasos lentos e torturantes. - E você gostaria de me conhecer melhor?
- Eu...
- CARLY! - Justin apareceu cuspindo maribondos e caminhou até Austin. - Mais um paso e você morre animal! - Austin levantou os braços rindo.
- Eu me rendo. - Disse ele virando-se para Justin. - Fica calmo irmão.
- Eu tô calmo, e você não é meu irmão.
- Hey! - Entrei no meio dos dois. - Justin o que foi?
- Porra nenhuma! - Respondeu-me ele. - Vamos embora, com o Austin aqui Gertrudes não precisa da gente.
- Venham sempre que quiserem. - Disse ele gentil.
- Iremos vim. - Falei e Justin me puxou com força pra fora, Fuleco me olhou com os olhos brilhando e eu acenei pra ele. Despedimos-nos de Gertrudes e saimos.
- MERDA! - Gritou Justin já dentro do carro, eu fiquei quieta antes que sobrasse pra mim, ele tava me levando pra minha casa, o clima pesou.
- O que deu em você? - Perguntei calmamente.
- E EM VOCÊ? FALTOU BEIJAR O AUSTIN. AAH QUE NOME HORRÍVEL! - Ele nem se ligou que Austin e igual Justin só que sem o J.
- FALTEI BEIJAR UMA VÍRGULA! - Me defendi, embora vontade não me faltava.
- NÃO RECLAMA EU VI.
- VIU MUITO MAL.
- CARALHO.
- CARALHO MESMO! - Nos calamos.
Seguimos caminho sem dar nenhum piu, quando ele parou em frente minha casa fez questão de desligar o motor do carro e me encarar.
- Nada á declarar? - Perguntei. Ele nada disse. - Então tenha uma boa tarde. - Abri a porta do carro, desci e bati-a segui até a porta da minha casa quando Justin urrou um "pare", parei né?
- NA VERDADE TENHO SIM. - Ele saiu do carro e caminhou até mim em pasos pesados e violentos. - VOCÊ NÃO VAI MAIS Á CASA DA GERTRUDES!
- AH É? E EU POSSO SABER POR QUÊ?! - Cruzei os braços e esperei sua resposta.
- PORQUE NÃO VAI E PRONTO!
- JUSTIFIQUE-SE RAPAZ!
- O AUSTIN JÁ JUSTIFICA MUITA COISA!
- AH LARGA MÃO DE SER CIUMENTO! - Ele ficou quieto e eu segui meu rumo.
- NÃO É CIÚMES! - Berrava ele atrás de mim.
- Hm, é o que então Ken? - Abri a porta com a chave que se encontrava de baixo do tapete.
- SEI LÁ, MAIS NÃO É CIÚMES! - Entrei dentro de casa e ele entrou atrás.
- E sim. - Cantarolei seguindo pro meu quarto pra dar um alô pro Floide.
- NÃO, NÃO É! - Justin perdia as tripas atrás de mim.
- Viu Floide? - Falei quando entrei no meu quarto. - O tio Justin tá com ciúmes.
- EU NÃO TÔ COM CIÚMES CARLY, NÃO TÔ! NÃO É CIÚMES E FRESCURA. - Ele bateu a porta e eu me virei pra ele no mesmo instante.
- Conta outra, e ciúmes sim, você tá tão bravo que tá dando medo. - Floide soltou bolhas concordando.
- Tô bravo porque isso e injusto poxa. - Ele se jogou numa cadeira velha e bufou.
- O que é injusto? - Me aproximei lentamente dele com um imenso medo do mesmo.
- Tudo. - Ele levantou a cabeça é me olhou.
- Conte-me o que te aflige miga. - Ri.
- Eu não sou gay! - Ele pulou da cadeira e se aproximou de mim. - E quando você fica perto de mim o ritmo de sua respiração muda, você se segura pra não me agarrar. Isso prova que não sou gay!
- Isso não é verdade. - E?
- Você sabe que é, não minta para si mesma. - Ele me puxou mais á ele e nosso corpos se chocaram. - Você sabe melhor que qualquer um que você não está mais conseguindo se controlar.
- Tenho alto controle sobre mim. - Afirmei algo que eu não sabia, fodeo!
- Uhum. - Ele se afastou e tirou a blusa que estava vestido e jogou no aquário do Floide para tampar a visão do peixe que amo, ofeguei vendo o abdômen definido em minha frente. - Tá no seu alto controle agora? - E abriu os braços.
- Golpe baixo. - Reclamei.
- Oh Carly pelo amor de Deus confessa logo que você não resiste! Vem, vem tocar. - Ele me chamou com o dedo indicador, foi como um ima e eu acabei indo em passos lentos, quando cheguei até ele, o mesmo estendeu a mão esperando eu pegar, e eu peguei. - Não tenha medo de admitir o que sente Carly... - Ele apertou minha mão e levou-a para seu peito, e deixou-a ali. - Meu corpo ta quente, vê?
- Eu sinto. - Afirmei.
- Quer sentir mais? - Ele desceu sua mão levando a minha junto e parou no botão de sua calça, arfei. Agora a porra ficou séria. - Quer...? - Não respondi. Ele sorriu e levou sua outra mão livre para meus cabelos e apertou alguns fios com força, tornando a ocasião quente demais. - Você quer sentir mais Carly? - Acabei assentindo e ele sorriu largo por satisfação. - Eu sabia que queria. - Ele puxou minha mão para cima do botão e deixou-a ali. - Desabotoe Carly. - Disse ele com a voz rouca me colocando no controle. Comecei a tremer e senti meu sangue parar de circular, respirei fundo e desabotoei, ele riu. - Ótimo. - Ele colou suas mãos nas minhas e levou-as para sua calça. - Desça ela Carly. - Engoli em seco e desci sua calça lentamente. CRER EM DEUS PAI TODO PODEROSO, ORAI POR MIM!
- E agora? - Falei com a voz trêmula. O que eu estava fazendo?
- Toque nele. - NELE QUEM JUSTIN? NO SEU JERRY? FODEO!
- Nele? - Repeti com a testa franzida.
- Te darei um desconto porque é novata nesses assuntos. - QUE ASSUNTOS?
Ele puxou minha mão até o pano de sua boxer e pousou minha mão lá em cima, obrigando-me sentir algo vivo ali que se mexia como se fosse um coração batendo, a vontade que eu tinha era de sair correndo, mais de vergonha do que de medo, ele se aproximou mais de mim com os olhos tremendo de desejo, eu creio.
- Toque nele Carly. - MEU FILHO, EU TÔ TOCANDO TÁ VENDO NÃO?
- Eu tô...
- Não. - Ele me interrompeu e eu não entendi merda alguma. - O pano tá impedindo o contato da pele. - Tremi, ele quer que eu enfie as mãos dentro da boxer dele? É?
- Você quer que eu enfie a mão na...
- Sim. - Ele mordeu os lábios. - E isso que você quer. - Ele encostou sua boa em meu ouvido. - E o que queremos Carly! - Disse rouco e sexy. Miséricordia! - Não tenha medo, não deixe o medo vencer a vontade que você tem. Não seja medrosa Carly. - Fechei os olhos e aproximei minha mão no elástico de sua boxer, - Vamos. - Ele me dava coragem, algo que eu estava realmente precisando. Enfiei minha mão de uma vez dentro de sua boxer E SEJA O QUE DEUS QUISER.
- Quem é a medrosa agora hein? - Me senti uma fodona e Justin riu.
- Isso Carly! - Ele encostou seu nariz no meu. - Agora aproveite o momento, brinque com o brinquedo que tem na mão.
- Brin-brincar?
- Você sabe muito bem como, não? - Assenti mesmo não sabendo e comecei com certos movimentos de vai e vem, ele apoiou suas mãos em meus ombros e gemeu. - Exatamente desta forma Carly! - Ele aproximou seus lábios do meu pescoço e beijou-o me arrepiando ainda mais. - Deseja sua boca lá? - Sussurrou subindo o beijo para minha bochecha, nossos olhares logo se encontraram, eu tirei minha mão de lá e ele fungou em protesto.
- Não. - Falei simples, mentindo. MENTINDO?
- Por que parou?
- Porque eu quis. Não importa o que eu faça ou deixe de fazer, você não se importa. Você não tá nem aí.
- Mais... - Ele tentava protestar. - Eu odeio te ver com os outros caras!
- E daí? Você não se importa! - Manezão, completei mentalmente.
- Claro que sim. - Disse ele simples e eu duvidei.
- VOCÊ NÃO SE IMPORTA! - Gritei.
- Meu ciúme é a prova que eu me importo pra caralho! - Ele me jogou em cima da minha cama e pulou em cima de mim. - Tenho meus motivos pra ter ciúmes, ter te atropelado pela primeira vez foi algo destinado... - Eu estava assustada. - Não sei se te amo Carly, mais sei que você é minha!
So vou postar agora com 6 comentários, espero que tenhão gostado xoxoxo
sábado, 22 de junho de 2013
Capítulo 18 - Justin tem cada uma...
- QUE FOGO NO CÚ E ESSE JUSTIN?! - Gritei tão alto, mais tão alto que mandei tudo pra puta que pariu e sussurrei bem baixo. - Eu gosto! - DO QUE EU GOSTO??? DE FOGO NO CÚ??? NÃO MESMO!!! Culpa do Justin que fica seduzindo agente com seu corpo e sua cara de sofrido.
- Gosta? - Ele repetiu num tom irônico.
- Acho que vou puxar sua toalha. - Eu disse, na duvida.
- Vai? - O sorriso dele foi de rasgar as buchechas.
- Sim, e te inforcar com ela. - Empurrei dele de perto de mim, claro que o animal fez uma cara de tobó mais ele supera.
- Tá com medo do que pode encontrar em baixo da toalha? - Ele se sentou na cama e abriu as pernas. Ele deve tá pensando que eu vou me esforçar pra ver o que tem de interessante na toalha (bota interessante nisso).
- Não vou encontrar nada demais. - Dei de ombros.
- Uhum. - Me virei pra ele. - Carly, vem cá.
- Pá que? - Me odiei no determinado momento.
- Vai vim ou não?
- Tá. - Revirei os olhos e me aproximei dele, parei em sua frente e cruzei os braços, pareci um segurança ali agora, más eu não sou um armário para isso. - O que é?
Ele não disse, simplesmente me puxou pra cima dele e inverteu a posição tão rápido que eu nem tive tempo de lembrar que odeio cebolas, ele nesse miserável momento estava em cima de mim, se aquela toalha cair eu vou sair correndo pelos corredores e gritando feito um rato. Sim, feito um rato. Não vou ter voz pra gritar. JUSTIN TÁ COM FOGO NO CÚ AGORA NÃO TENHO DUVIDAS!
- Sai de cima de mim demônio! - Acho que até um demônio e mais gente boa que esse comedor ai.
- Você quer que eu saia Carly? - Ele fez carinha de pidão, estremi. Tremi os lábios. Vou me imaginar em um filme de dupla ação e suspense, não tem nada duro aqui pra eu quebrar na cabeça dele? Espera... Tem algo duro sim, mais não vamos entrar nos detalhes.
- Eu... - Tentava respondê-lo, mais ele parecia uma lacraia de toalha, se esfregando em mim feito uma puta. - Depois quando te chamo de veado acha ruim. - Murmurei e o filho da mãe ouviu porque ele fechou a cara, achei que ele ia me bater mais ele quetou com a putaria, agora a desgraça vai ser grande, quer ver?
- Me chamou de veado? - Assenti sem medo algum, meus pais estão lá em baixo e os dele também, qualquer coisa eu solto o grito e estarei sã e salva. - Veados têem isso? - Ele pegou minha mão e levou diretamente para seu abdômen e começou a deslizá-la pelos teus peitos, subiu um pouco para o pescoço e parou ali, eu tava praticamente deitada na cama, e ele estava ajoelhado em cima de mim, o clima aqui tava uma putice só.
- Não. - Respondi sua pergunta depois de um tempo.
- Então você não tem direito algum de me chamar de veado.
- De gay pode? - Eu tava provocando ele.
- Gays têem isso? - Ele rapidamente desceu sua mão, que se encontrava colada á minha diretamente para a toalha, ele colocou minha mão por cima de seu membro e colocou a sua mão por cima da minha, eu tava sentindo algo vivo ali. MEU DEUS UM MINI JUSTIN!!!
- Isso o quê? - Minha pergunta o fez rir.
- Quer vê-lo? - Tentei mergulhar pro chão mais o desgraçado tava em cima de mim, vocês estão cansados de saber que ele está em cima de mim né? Mais ele tá mesmo em cima de mim. Quero toddynho!
- Não tenho nenhum pingo de vontade de ver coisas pequenas á não ser que você tenha uma lupa. - Acho que humilhei o rapaz porque ele trincou os dentes e deu um pulo da cama, com isso deu acesso a minha libertação e eu pulei daquela cama ficando em pé, achei que meus pés nunca mais iriam ter contato com o chão novamente.
- Tá dizendo que meu pênis e pequeno? Carly você viu a foto dele, sabe muito bem que ele e...
- Pequeno. - Completei, mais eu sabia que não era essa a palavra que ele iria pronunciar, quis provocar.
- Vou te mostrar a porra pequena então! - Ele veio que nem um elefante na minha direção, eu fui correr mais meti o dedo na quina da cama. Lágrimas eternas. Me escorei no criado-mudo e choraminguei por causa do meu dedo, Justin me puxou pela cintura e me jogou em cima do criado-mudo. Ele saiu prejudicado porque o relógio e alguns retratos que estavam em cima do criado-mudo deram de cara com o chão e fizeram paft e quebraram-se. Eu? bom eu tô aqui sentada no criado-mudo do Ken.
- NEGAAAAAAAAAA DO SUVACO CABELUDO... - Comecei a cantar antes que ele pudesse me estrupar, ele faria aquilo? Bom, ele disse que não faria, mais os homens sempre mudam de idéia. Justin abriu minhas pernas e ficou no meio, se fudeu jumento tô de calça. Ele pressionou suas mãos em minhas coxas e riu, deve que esse risso foi da minha música.
- Tá com medo Carly? - Ele mordeu os lábios. - Hum?
- Não tenho medo algum. - Afirmei. - E o que eu poderia ganhar... - Ele aproximou seu rosto do meu, lentamente, vagarosamente, meus olhos se chocaram com os seus. - NEGAAAAAAA DO SUVACO CABELUDO... - Gritei de novo, Justin revirou os olhos e tirou suas mãos de minhas coxas e as levaram para minha nuca.
- Então prove que não tem medo, e me mostre como se domina um homem. - Queta, que diabos esse demo tá querendo agora? Que eu tire a roupa aqui e dance pra ele?
- Com um chicote. - Fiz estralos com os lábios.
- Não... - Ele negava sorrindo. - Com outra coisa muito melhor. - Ele me puxou á ele e me beijou, amoleci feito uma gelatina e grudei nos fios de seus cabelos sedosos. Isso e uma vergonha! O cabelo dele ser mais tratado que o meu. Ah, mais isso é obvio. Ele é rico!!! Deve que nem cagar, caga. - Vai linda, tira minha toalha. - Disse ele entre meus lábios. O NOSSO LEMA E OUSADIA E ALEGRIA!
- Hmmm. - Colei nossos lábios novamente, o beijo dele tem gosto de chocolate, e eu gosto de chocolate. Então tudo numa boa. Com impulso e muita cara de pal, pulei no colo dele e lancei minhas pernas em sua cintura, ele aproveitou a situação e colou suas mãos em minha bunda, sem contar que apertou ela bem forte, juro que gemi com aquilo, que ousado!!!
- Isso Carly, você tá no caminho certo. - Sussurrou ele. Mais que burro!!! Caminho de quê? Se nem andando eu tô! Vai ser burro assim na casa da Chica. - Vou fazer você me desejar! - Eu senti que ele tava andando, e na verdade o danado tava andando mesmo!
Ele me jogou em cima da cama como se eu fosse um saco de lixo, tá que eu sou um lixo mais ai já e muito abuso. Fiquei ali na cama com cara de pinto na chuva sem saber se eu saia voando ou rastejando pelo chão, Justin com sua cara de canibal se aproximava cada vez mais, senti-me uma galinha prestes a botar um ovo. Ele apoiou os braços na cama e começou a engatinhar até mim feito um bebê, que gracinha! Um bebê que já trepa. Ele parou em cima de mim, de novo! Seu nariz faltava dois toques pra tocar no meu, ele ficou me olhando por alguns segundos, eu o encarava, qualquer coisa eu arranco suas tripas. Ele abocanhou meu pescoço e começou a chupá-lo, caralho que bom! Seus beijos foram descendo para baixo cada vez mais, e mais e mais. Ele chegou até o zíper de meu short e zipou-o eu devia ter dado um tapa nele mais eu me senti presa áquela cama, ele abaixou o short lentamente, subiu o olhar pra mim e eu senti ele tocar em minha calcinha, tremi no mesmo estante.
- Calminha ai. - Sussurrou ele, rindo. Respirei fundo e encarei o que ele estava prestes á fazer, ele desceu minha calcinha lentamente, eu podia ter encontrado um cadeado para vagina, ele parou o olhar exatamente LÁ e sorriu feito um panda. - Algum homem já teve essa visão de sua parte íntima antes?
- Sim. - Respondi e ele quase pulou da cama.
- QUEM? - Curiosidade matou o gato, mentira Justin tá vivo ainda.
- Meu pai, meu avô, meu tio... Bom, quando eu era pequena porque agora praticamente nem o Floide me ver pelada, embora eu seja muito envergonhada pra isso e... - Parei de falar quando senti ele alizando o meu local secreto, tomara que saia um bicho de lá de dentro e coma-o.
- Digo, algum homem sem ser de sua família. - Ele abaixou a cabeça novamente e eu senti sua respiração próxima de LÁ.
- Não. - Engoli em seco, o que ele vai fazer comigo? Me estrupar e depois me matar?
- Hm, interessante. Te farei sentir algo que nunca sentiu antes! - Ódio? Porque se for ódio meu filho tu tá mó certo.
- O que?
- Não pergunte. Sinta! - Ele colou seus lábios LÁ e começou a subir e descer com sua língua, aquilo era realmente preciso? Eu me contorcia feito uma cobra morrendo em cima daquela cama e apertava os lençóis, suas mãos subiram para meus seios e massageavam eles, eu não tô com suspeita de câncer de mama para ele massagear meus seios fortemente daquela forma. Acho que preciso estudar mais sobre sexo, eu nunca estudei sobre isso mesmo. Acho que já está na hora de eu pegar os cadernos, acabei soltando um gemido abafado, meu corpo todo tremia.
- Tá gostando disso? - Perguntei, aquilo era nojento.
- Eu que pergunto. - Disse ele parando com o ato, subiu o olhar pra mim e sorriu, eu ouvi passos no corredor ou eu fiquei louca?! E falando sério, que calor!
- E estranho. - Subi minha calcinha e minha calça e acabei deixando Justin com cara de linha.
- Eu não acabei ainda não Carly! - Protestou idignando. - Agora que teria a melhor parte.
- Tá vindo alguém ai seu taradão! - Caminhei até a porta. - Eu ouvi barulhos.
- Deixa de ser burra, não tá vindo ninguém. - Justin ajeitou sua toalha. Queridaaa, caia!
- Tá sim eu ouvi. - E por falar em ouvir, eu ouvi barulhos na maçaneta, sim alguém iria entrar.
- Rápido pra janela.
- Pra janela o cú, eu não vou sair daqui. - Cruzei os braços, Justin me puxou e correu até a sacada do quarto e me jogou lá e bateu as portas da janela na minha cara, ah seu filho da puta mãe gostosona. Caminhei até a janela e pude ver que quem havia entrado era Pattie... Falando em gostosona...
- Mãe!!! - Justin disse, ele havia se sentado na cama e colocado um travesseiro em cima de seu colo, claro com aquele volume a mãe dele praticamente iria correr de susto e medo, por ver que o filho era um cavalo. Perdões pelos palavriados certeiros.
- Justin, a Carly não veio lhe chamar?
- Não. - FDP!
- Ah, eu tava ouvindo barulhos estranhos daqui de cima, e eu pensei que você é a Carly estavam... - A última palavra foi sensurada jovens.
- Não. - Justin disse desconfiado. Ah cara, eu ainda sinto a língua dele LÁ.
- Vem pra almoçar eu vou procurar a Carly. - Ela sorriu e saiu, eu me afastei da janela e fiquei penambulando pelo mini espaço que tinha ali, se não fosse a gostosette eu teria feito AQUILO com o comedor filho dela! Tá de zoa, eu fazer aquilo com o Justin??? Prefiro fazer com um esquilo drogado. E por falar em drogado, eu só poderia está chapadona por ter deixado Justin fazer o que ele fez. Não haverá round 2, não mesmo!!! Caralho, com quê cara eu vou olhar o Justin quando ele aparecer na minha frente? Acho que eu seria capaz de me jogar dessa sacada só para não vê-lo.
- Carly??? - Justin surgiu das cinzas e eu me joguei da sacada, acabei batendo minha boca na grama, morri.
[...]
- Flibe, aprenda comigo!!! Você tem que estufar os peitos e não rebolar seu peixe boiola. - Ouvi a voz de Justin, abri os olhos e vi que eu estava na sala, com uma bolsa de gelo na testa. Beleza calos!!!
- Cadê meus pais? - Foi a primeira coisa que eu perguntei.
- Foram embora, e Nick levou a sacola de doces que você havia escondido na cadeira. - Mexi os ombros, tava nem ai. Me sentei e tirei a bolsa de gelo da testa.
- Por que aqueles pais de uma égua não me levaram?
- Você tava dormindo. - Desmaiada e a palavra certa seu desmiolado de merda!
- Tá, mais isso não muda o fato de que dava para eles terem me levado na cacunda!
- Que horror Carly! - Justin jogava uma merda verde pro peixe.
- Tá dando veneno pro Flibe?
- Tô dando o seu cú pra ele. - Peguei uma almofada e nocaltiei Justin com ela, ele começou a rir da minha expressão de furiosa.
- Só pra constar, peixes não falam, soltam bolhas.
- Só pra constar, eu falo com o peixe se eu quiser o peixe é meu!
- Eu vou embora. - Me levantei e Justin me devolvei a almofada quase me matando com ela.
- Vá pela sombra porque bosta no sol seca.
Chutei a canela de Justin e saí correndo, rindo, gritando, morrendo, gargalhando, dando a louca. Eu sou infantil sim ou claro? Meus pais são uns cornos, custavam ter ficado até minha melhora?! Bando de chifrudos que amo demais. Voltando á ativa, cheguei em casa após fugir de dois ladrões e de ter corrido de um cachorro Chihuahua.
- MEU DIA FOI UM CÚ FLOIDE!!! - Gritei metendo o pé na porta do meu quarto e dando de cara com meu peixe dançarino que bailava nas ondas contaminadas da água de seu aquário, ele se fingiu de morto só para não me dar atenção, peixe escroto, peixe de merda!
[...]
Após me embolar em vários casacos segui para a escola, indo com a máquina mais rápida do mundo. MEUS PÉS!
Dei de cara com Demi, e começamos a conversar, se não fosse pelos gritinhos loucos dela, eu teria fugido achado que era um ladrão.
- Nem te vi ontem. - O bom dia dela foi esse.
- E, nem eu. - Seguimos caminho. - Olha, eu vou ter que cuidar de um cachorro e de uma idosa hoje. - Falei entediada, aquele difunto do Fuleco.
- Hm, quer minha ajuda? Estou a disposição!
- Tem o verme do Justin, não tô fudida nessa sozinha. - Rolei os olhos de tédio.
- Ok, tenho uma coisa para te perguntar.
- Sim, o lugar mais vulnerável dos homens e o saco! - Ela me cutucou.
- Não é isso!
- É SIM, CHUTA O SACO DE UM PRA TU VER!
- Não é isso que eu quero perguntar Carly.
- Aaaah. O que é?
- Tá ficando com o Justin?
SÓ POR QUE ONTEM AGENTE QUASE SE COMEU??? TÁ SABENDO DEMAIS!!!
- Não. - Ela sorriu, como suspeitei ela não acreditou em mim.
Chegamos na escola, e por delícia do destino Justin havia faltado, YES LA VIDA! Faltei dar uma festa por ter um dia sem ele na escola. Fui até meu armário fazendo o Moonwalker de felicidade, abri a porta de meu armário tirei meu material necessário e fechei ele cantando...
- ÔôOH!!! NEGA DO SUVACO CABELUDO VEM NI MIM... VEM QUE HOJE EU QUERO DAAAAAAR NO COURO!!!! NEGA DO SUVACO CABELUDO VEM NI MIM... VEM QUE EU NÃO PERDOO NEM CACHORRO!!!! - Vi Christian á minha esquerda. - MAIS ABRO EXCEÇÃO PRA UM!
- Pra um o quê? - Perguntou Christian.
- Nada. - Tranquei meu armário. - BORÁ PRA AULA MINHA GENTE!!!!
Seguimos para a sala, e minha alegria morreu. Eu senti falta do Justin ali, pra eu colar dele em algumas atividades, porra! As aulas seguiram chatamente, não fui pra diretoria AMÉM... E já tava torcendo pra saída, quando o sino tocou a vontade que eu tinha era de jogar os livros para cima e sapatear em cima de outros. Sai da sala junto com o Christian.
- Você sabe por que Justin não veio pra aula hoje? - Christian e curioso feito o Bieber!
- Não sei, liga pra ele e pergunta ué. - Guardei meus materiais no armário e xinguei merda. - Caralho tenho que ir na casa dele.
- Quer carona?
- Não precisa. - Eu roubo alguém e pego um ônibus. Completei mentalmente. Como se eu fosse capaz de fazer isso. Segui pra casa do Justin fui á pé mesmo, assim que cheguei lá vi apenas a gostosona mãe dele aparando a grama do jardim, em pensar que meti a boca nessa grama ontem.
- Oiii. - Ela acenou assim que me viu e eu me aproximei.
- Oi. - Sorri. - E o Justin? Ele não foi pra aula hoje.
- E verdade, ele tava no dentista.
- Explicado. Ele tá aí?
- Acho que ele tá pra chegar. Tinha que ver o escândalo que ele fez, não queria ir de jeito nenhum pro dentista. - Ri disso. Justin apareceu no portal com uma cordinha na mão, seria o Fuleco?
- MÃE, OLHA O QUE O DENTISTA ME DEU!!! - Ele deu mais alguns passos á frente e pudemos ver a "coisa"
- QUE DIABO E ISSO JUSTIN???!!! - Gritou Pattie.
- Uma cabra! Ela se chama Cher, linda, não?! - Justin tem cada uma... Não é a toa que ele é "normal." Irônico!
- Que belo casal. - Ironizei e ele me mandou ir pro inferno.
- PODE DEVOLVER! - Gritou Pattie novamente.
- Mãe deixa eu ficar com ela, tadinha o jardim aqui e imenso dá um disconto.
- VOCÊ JÁ TEM UM PEIXE!
- E olha que cuidar de peixe da um trabalhooo. - Falei.
- Mãe deixa eu ficar com ela. - A cara de pidão do Justin foi linda.
- TÁ, MAIS VOCÊ QUEM VAI CUIDAR DELA! - Pattie entrou para dentro de casa e eu me aproximei da cabra.
- E a sua cara Justin. - Comparei.
- Tá com ciúmes porque a cabra e mais linda que você?
- Eu me garanto comedor.
- Você é a comida.
- Não sou mesmo!
- Quase que foi. - Ele se lembrou de ontem, eu corei porque também lembrei.
- Você tem medo de dentista! - Cantarolei e ele bufou.
- Vai se fuder Carly. - Ele acariciou os cabelos de Cher e me olhou com raiva.
- Tadinha da cabra, quando você quiser comer alguém vai se contentar com ela. - Justin soltou a cordinha pelo qual segurava a cabra e se aproximou brutalmente de mim, lá vem merda.
- As vezes me dá vontade de te calar com um beijo. - Sorri, não por ouvir essa frase, sorri por outro motivo.
- Foi você quem ensinou Cher a pular portão?
- Não, por que?
- Justin eu lamento informar, mais sua querida Cher fugiu.
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