sábado, 22 de junho de 2013
Capítulo 17 - Garotas não merecem chorar, Carly.
Abri os olhos lentamente já esperando estar onde eu já esperava que eu iria estar. E eu estava bem onde eu suspeitava que eu estava, porém eu tava mesmo. Sendo agredida pela luz forte e broxante, caída feito uma vaca parida sob uma cama nem um pouco confortável, me remexi na cama e desci o olhar para um sofazinho medilcre que se encontrava á minha esquerda, nele, estava a carcaça incopetente do Bieber, aquele comedor ameaçador! Me sentei na cama e encarei ele dormindo todo encolhido naquele sofá. Cruzei os braços e tive vontade de gritar. E o Fuleco?! Aquele cachorro difunto que deu a louca?! Peguei meu sapato fedido e com minha pontaria invejável taquei-o na testa mofada do Justin, fazendo então ele dar um mega pulo e gritar feito uma égua com dores.
- CARLY?! - Gritou por último ao parar os surtos e notar minha presença. Fiz o símbolo do rock para ele não pensar que eu tinha tacado o sapato nele. - Foi você quem tacou esse sapato em mim? - MEU DEUS!!! COMO ELE DESCOBRIU?
- Não. - Suspirei.
- Foi você sim, só tem eu e você nesse quarto. - Tá com fé.
- Foi mal. Não resisti a tentação. - O médico entrou bem na hora que eu disse "não resisti a tentação." Se ele pensar bosta eu jogo ele lá em baixo, eu seria capaz disso. Aí eu fugiria pro México.
- Tudo bem senhorita Jepsen? - Perguntou ele se aproximando com cara de cavalo com fome. Assenti.
- Eu disse que eu ia encher sua cara de bolachas quando eu acordasse, então, eis o que eu disse. - Pulei da cama diretamente no colo do Justin, ato não pensado.
Comecei a dar tapas repetitivos na cabeça dele, fazendo o mesmo gritar, não de dor, gritar de tanto rir, se é que isso era realmente possível. Acho que o médico vai me internar achando que eu sou louca ou algo parecido. Ele me puxou pela cintura me tirando de cima do Bieber, aquele animal! Fiquei me debatendo feito uma foca enquanto ele me jogava em cima da cama com muita facilidade. Me senti inútil.
- ACALME-SE! - Gritou o médico sem paciências. Atroveran, tomou passou!
- Eu tô calma. - Falei fungando, subi o olhar para Justin. - AGORA NÃO TÔ MAIS!!! - Ia pular em cima dele, mais a porta foi aberta me fazendo recuar e cair no chão, o susto me possuiu. O médico que eu não sei o nome, talvez seja médico mesmo me ajudou a levantar, quando eu estava normalmente sob o chão, pude ver a gostosette da Pattie do lado do Justin, senti cheiro de merda agora! Peguei meu sapato do chão e calcei rapidamente.
- Eu soube o que aconteceu. - Começou ela olhando para Justin com uma cara mais ou menos assim "VOU TE PEGAR NA ESQUINA", ou, talvez eu nunca tenha visto ela com cara de aniquiladora antes. - Vocês estão bem? - Como ela e dócil. Me adota Pattie?
- Estou bem, foi apenas um susto. Dessa vez nenhum carro me fez de papel crepom. - Falei mesmo!
- E, e eu também estou ótimo. - Justin bufou. - A culpa disso tudo e minha. - PALMAS PRA REALIDADE!
- Meu filho como assim? - Pattie queria explicações, ui, ui, Justin vai levar uma surra incrível. CADÊ MINHA CÂMERA??? Quero gravar isso!!
- E complicado explicar agora. Tenho que saber se a dona Gertrudes está bem.
- Claro que ela tá Justin, o Fuleco tá ótimo.
- Fuleco? - Pattie boiando via online.
- E o nome do cachorro que o Justin matou. - Falei séria. - Mais o cachorro e filho da macumba e reviveu, a senhora não disse que sabia o que tinha acontecido? Pois então, eu vim parar aqui nesse hospital tenebroso de novo, porque... Bom... Como eu posso dizer? O cachorro reviveu e pulou em cima de mim! aquele difunto mal amado do caralho. - Revirei os olhos após parar de falar.
- Justin acho que vou ter que tirar o seu carro. - Pattie sua linda, vem cá e me beija!
- Mãe a culpa também e da Carly. - Cuzão.
- Mim não tem nada haver com isso, mim ser inocente, tu o culpado. PAL NELE GOSTOSETTE!!!
- Do que me chamou? - Pattie me estapeando em 3, 2, 1...
- De Mallette. - Confirmei informação falsa.
- Ela está ótima. - O médico se metendo na conversa alheia, que coisa feia. - Podem ir. - Convidando-nos á sair. Lindo!
- Vou indo, me liga! - Sorri e sai, largando o Ken e a Gostosette pra trás, se eu ficar minha rosca queima.
Coloquei meus dois pés na calçada do hospital, olhei para os dois lados e nada de táxi, até porque eu não tenho dinheiro nem pra vender. Então comecei a andar, lentamente subindo a rua. A preguiça estava máxima. Parei de andar quando tive um pressentimento de que eu ia tomar no cú. Me virei lentamente e lá estava uns três marmanjos, aqueles cuzões são amiguinhos da Selena, tenho certeza que comem ela frequentemente. Virei-me novamente para a frente e continuei andando, fingi que eles não estavam me seguindo. ELES ESTÃO ME SEGUINDO? Tomei no cú. Aprecei os passos, quase corri, mais não, eu apenas andava rapidamente. Virei uma rua e macaquiei. Comecei a correr loucamente pela rua.
- SOCORRO!!!!! - Gritei movimentando os braços parecendo ventilador, enquanto eu corria pela calçada, se eu correr pela rua e perigoso eu ir parar novamente no hospital e ai o bicho pega.
Do tanto que eu corri, acabei parando numa feira, estava cheia de barracas de frutas, algumas podres, Falo mermo! Comecei a namorar uma barraca de bananas, o dono obvio começou a me comer com os olhos, eu o olhei, nos olhamos, encaramos-nos. Fodeo.
- Vai levar, ou vai ficar me encarando mocinha? - Educação mandou lembranças!
- Não tenho dinheiro. - Assumi. Mentir e feio.
- Então para de olhar minhas bananas.
- OLHAR E PROIBIDO AGORA FILHOTE DE CRUZ CREDO? - A raiva me ama, eu também amo ela. Vamos casar e vamos ter um filho chamado preguiça.
- EU SÓ NÃO TE BATO POR QUE NÃO MALTRADO MENORES.
- PRA SUA IRFORMAÇÃO EU TENHO 19 ANOS. - Me senti uma fodex, ouvi barulhos atrás de mim, me virei rapidamente e dei de cara com as maricas que me seguiam. - BANANA? - Sem pedir ao dono mal educado enchi minhas mãos de bananas e comecei a chuva de bananas nos garotos lá, inúteis. - TOMA SEUS ÓTARIOS. - Enquanto eu secava a barraca do senhor sem educação, ele choramingava no meu pé. Mereço!!!
Quando as bananas acabaram, eu simplesmente joguei cadeira, banco, toalhas, barraca, tabas, o vendedor. E saí correndo, largando minha bagunça para trás. Corria feito uma pata choca, na verdade eu estava feliz igual pinto no lixo por ter despistado eles. Tava dançando a dança do Sirí na calçada, pela primeira vez eles não conseguiram levar nada que me pertencesse. Embora, eu não tenha dinheiro aqui, e muito menos carteira. Mudando de assunto, onde eu tô? EU ESTOU PERDIDA! BORÁ FAZER UMA FESTA!!! TOMEI NO CÚ DE NOVO!
Tá, calma. me escorei no portão de uma casa e fiquei ali quieta, feito uma mula. E melhor eu pedir informação. Comecei a andar novamente, buscando na vista algum bar, restaurante, pizzaria, hotel, bordel o que fosse. Parei de andar e fiz cara de choro. Eu tô mais fudida que aluno em prova de matemática sem calculadora. Escorei-me em um poste e fiquei ali, não tem como ficar pior.
SPLAHSSSSSSS!!!
Mentira, tem como ficar pior sim. Um filho da puta mal comido passou aceleradamente com carro do meu lado, enfiando aquele pneu careca dentro de uma poça d'água, resultado. Minha roupa tá toda molhada. Cú! Agora eu fiquei bonita, falta apenas eu me jogar na calçada e ficar pedindo 50 centavos pra cada besta que passar. Bom, me jogar na calçada eu me joguei, mais eu não teria a cara de pal de pedir 50 centavos.
- OW, ME DÁ 50 CENTAVOS?! - Pedi, apenas para fazer o teste, puxei a canela do loiro lá, e vi que era o Sterling. Disfarcei olhando pro céu. - Vai chover hoje né? - Soltei a canela dele e cocei a nuca, Sterling se abaixou perto de mim, ME BEIJE!
- Carly?
- Eu? - O olhei sorrindo, mostrando todos os meus dentes.
- Por que está toda molhada? - Um cachoro mijou em mim!
- Nada não. - Resposta pra quase tudo. Aprendam.
- O que faz aqui?
- Matando tempo.
- Por que não vai pra sua casa? - Eu iria se eu soubesse por qual caminho tomar pra chegar lá.
- Porque eu estou adorando esse lugar, vou morar aqui. - Sorri.
- Numa calçada?! - Ele estreitou os olhos em mim, sou doida mesmo.
- Brincadeira. - Sorri, disfarçando minha burrice. Eu me odeio. Vou me matar ali e já volto. - STERLING ME LEVE PRA CASA, EU ESTOU PERDIDA, QUASE FUI ROUBADA, JUSTIN ATROPELOU O FULECO, GERTRUDES FICOU MUITO DEPRÊ, O CACHORRO REVIVEU, OLOCURA! ME AME!
- O que? Eu não entendi.
- Esquece. Me ajuda a levantar. - Segurei no braço dele e ele me puxou com força, pulamos do chão e nos chocamos, correntes elétricas maneirinhas essas que sentimos. Bom, não sei se o manolo lá sentiu também.
- Quer que eu te leve pra casa? - Perguntou Sterling me olhando profundamente nos olhos. Eu me amarro nos olhos dele velho.
- Quero. - Não resisti.
- Vem. - Ele puxou meu braço, mais um braço tatuado surgiu das cinzas pra nos separar. Vou dar na cara dele.
- Solta ele Sterling! - Justin? Corno!
- Justin? - Eu e Sterling soltamos o coral.
- Sim. - Justin me puxou para trás dele. MORRE INFECTADO DIABO.
- Eu só ia levá-la em casa. - Explicou Sterling.
- Eu posso fazer isso. - Afirmou Ken.
- É, e eu também. - Sterling me puxou pra ele.
- Mais eu conheço o caminho melhor que você. - Justin me puxou pra ele.
- Mais se ela for escolher, ela vai preferir á mim. - Sterling me puxou com força, quase voei.
- EU VOU LEVÁ-LA! - Justin urrou é me puxou rapidamente. Tô me sentindo um boneca de pano. Enxarcada pra completar!
- MAIS EU FAÇO QUESTÃO! - Sterling foi me puxar, mais Justin entrou na frente.
- Não precisa ser tão gentil, eu á levo. Não se preocupe com nada, comigo ela está em boas mãos. - MENTIRA.
- Carly, quer ir com ele ou comigo? - Sterling perguntou sorrindo, mofei ali. - Carly? - O olhei sorrindo. - Quer que eu te leve, ou você prefere ir com o Justin, o taradão?
- Eu...
- Ela vai comigo! - Justin falou seriamente.
- Dê um motivo para ela querer ir com você sem correr riscos de ser arrombada no caminho? - Eu não ouvi isso.
- Um motivo? - Justin mordeu os lábios encarando a rua. - Eu mostro. - Ele me puxou sem avisar e engoliu minha cabeça. Digamos que ele me beijou. VERGONHA, OI. Estava derretendo nos braços dele, ouvi Sterling rangir os dentes e se afastar dali, não sei por quanto tempo durou o beijo, só sei que foi tempo o suficiente para eu lembrar que tenho um peixe chamado Floide.
- Justin... - Foi a primeira coisa que saiu da minha boca, quando nossos lábios se afastaram.
- Por que está molhada? - Agora que ele foi perceber?!
- Tava nadando na rua. - Ironizei.
- Vem, vou te levar pra casa. - Ele me arrastou. Que mania e essa que ele tem de me arrastar? Eu me sinto vulnerável.
Entramos no carro, eu comecei a passar as músicas do rádio, enquanto Justin dirigia, ele estava sério. E melhor eu nem dizer nada, vai ser como cutucar onça com vara curta. Então fiquei curtindo meu som, fiquei fazendo gestos escrotos com as mãos, até...
- Errr, Carly? - Justin sem jeito? Novidade estrondosa.
- Que? - Falei sem importância. Qualquer coisa eu jogo ele pra fora do carro e tomo pose do volante e viajo 24 dias e 23 noites.
- Minha mãe me pediu para eu lhe perguntar se... - Ele travou.
- Se...?
- Se seus pais gostariam de... - Travou dois.
- De...?
- Irem lá em casa, sei lá amanhã, num almoço...
- Vou ver se eles vão poder ir.
- E você não vai?
- Vou ver na minha agenda. - Mexi no meu cabelo. - Se ela não estiver tão lotada eu vou. - Ele riu pelo nariz. - Eeer, Justin?
- Hm?
- E a Gertrudes e o Fuleco? - Ele não respondeu. - E que... - Bufei. - Gostei do Fuleco ex-difunto.
- Eu tenho mesmo que falar disso com você.
- O que? - Tremi.
- Temos que cuidar da Gertrudes alguns dias. E do Fuleco também. Vai ser como... Trabalho comunitário.
- Comunidade de que? Orkut?
- Comunitário sua lesma.
- Hm! - Fiz bico, ele parou em frente minha casa e me encarou, pensei que ele ia me jogar pra fora.
- Entregue.
- Não sou nenhum pacotinho de entrega. - Abri a porta. - Vou entrar em coma no banheiro, debaixo do chuveiro. - Sai do carro e bati a porta em seguida, encarei Justin e sorri. - Até amanhã ciumento. - Ele arregalou os olhos com o "ciumento" e acelerou saindo dali. SIM, a roda do carro passou em cima do meu dedinho. Nao doeu, apenas ardeu na alma. Até meus filhos não nascentes sentiram a dor. Sim, eles me falaram por telepatia via live.
[...]
- Larry, Alexandra, Nick e Carly! - Falou Pattie. - Fiquem á vontade. - Entramos na casa dos ricões, eu caminhei junto com Nick até a sala de jantar, bom, sala de almoço. Nick tirou uma sacola vazia do bolso e começou a socar doces lá dentro.
- Nick! - O repreendi, ele me encarou meio assustado.
- Desculpe, eu só...
- Por que eu não pensei nisso antes? Vai eu te ajudo! - Comecei a ajudá-lo a enfiar doces dentro da sacola, até que eu ouvi palmas travessas atrás de mim, me virei e vi a Jazmyn. Nick jogou a sacola na minha cara e correu até ela.
- Como vai princesa? - E beijou a palma da mão dela.
- Eu tô bem, meu papai veio. - Disse ela animada. Eu voltei com minha função de socar doces na sacola, que até então estava cheia. Preciso de outra sacola tipo ontem!
- Quero falar com meu sogro!
- Vem, ele tá falando com seu titio. - Jazmyn praticamente arrastou Nick pra sala. Esqueci de agradecer por terem me largando ali feito uma bola mucha. Foda-se eu tô sozinha na frente de uma mesa com doces!!! Eu amo doces! Me casarei com eles!!!
- Carly! - Pattie apareceu atrás de mim, eu rapidamente coloquei a sacola em cima da cadeira e fiquei quieta ao me virar pra ela.
- Sim?
- Pode fazer um mini favor?
- Claro.
- Pode ir no quarto do Justin e chamá-lo pra mim?
- Farei.
- Ah, e por favor bata na porta. Ele gosta de ficar semi nú no quarto. - Novidade.
- Claro. - Fiquei mais branca que o normal. - Vou chamá-lo. - Corri para a escada, parei no primeiro degrau e fiquei rindo vendo Nick cantando Jazmyn na frente do Deus grego do Jeremy, acordei pra vida e comecei a subir os degraus da escada, parei no corredor e continuei andando lentamente dessa vez, parei na porta do quarto do Justin e ouvi barulhos, pareciam vozes. Abri a porta lentamente, e lá estava Justin andando feito um calango de um lado á outro do quarto falando no telefone, detalhe, ele estava apenas de toalha amarrada na cintura.
- QUE? - Falou ele alto, eu estava sendo comida pela curiosidade, com quem ele gritava no telefone? Selesma? Nhá, creio que não. - TÁ LOUCO? - LOUC(O)? E homem!!! Ou, não. - Cara, você deve tá de zoação né? - Ele colocou o celular no viva voz e se jogou na cama com as mãos na cabeça.
- Quero só enfiar nela e sair fora, que nem eu faço em todas. - Disse a voz do telefone. Christian?
- ELA NÃO É DESSAS! - Berrou Justin socando o travesseiro. - FICA LONGE DELA!
- Tá gostando dela?
- Isso não e da sua conta. - Justin agora alisava a barriga de tanquinho. Filho, deixa eu ir aí lavar roupa, deixa?
- Então, eu posso comê-la?
Justin pegou o telefone com brutalidade e apertou-o. Deu medo da raiva dele.
- Ela não vai se entregar pra você! E mais, ela não é como a Selena ou outra qualquer. E mais do mais, ela não é pro seu bico. Portanto me chapa se eu souber que você encostou num fiozinho sequer do cabelo da Carly, eu esqueço que você é meu melhor amigo, e te quebro na porrada! - Dito isso ele desligou na cara do mano.
CARLY?
Seria eu?
Eu fui sair de fininho mais acabei batendo minha perna na porta, causando um barulho alto. Justin olhou pra mim, engoli em seco e decidi entrar, fechei a porta quando entrei e acenei.
- Oi? - Acenei de novo.
- Você ouviu?
- Foi sem querer. - Afirmei. Ele se levantou da cama e caminhou até mim, fui correr mais não consegui. Ele me prensou lentamente na parede, meu olhar decaiu pro abdômen dele.
- Não vou deixar que meus amigos usem você. Eu prometo. - Disse rouco.
- Motivo?
- Você e humilde demais, legal demais. Não merece ser usada. - Ele sorriu.
- Sua mãe tá te chamando. - Falei quase que gaguejando, encarei a toalha enrolada em teu corpo. Ficou tão quente de repente. Assoprei.
- O que foi? - Ele riu irônico.
- Calor.
- Eu também tô com muito calor. - Ele aproximou seu rosto do meu e beijou meu pescoço. - Não dê bola pro Sterling e muitos menos pro Christian. - Disse após beijar meu pescoço.
- Por que? - Ousei perguntar.
- Garotas não merecem chorar, Carly. - Afirmou. - É eu não quero que você chore por canalha algum.
- Eu não sou uma minhoca dopada pra isso. - Sorri e encarei sua toalha, franzi a testa com meus pensamentos eróticos.
- Carly...?
- An? Que? Diga-me!
- Eu sei disso melhor do que você. - Disso? Disso o que? - Pode tirar, eu deixo.
- Tirar o que?
- A toalha.
- Garotas não merecem chorar por canalha algum. Você mesmo disse isso. Não vou te dar bola! - Ri.
- Tá mentindo pra você mesma. - Ele pegou minha mão e levou-a para a toalha, minha mão ali me causou arrepios. - Vai Carly, puxe a toalha.
- O que você vai fazer se eu puxar?
- Vou fazer o que você quiser. - Ele me deu um selinho e sussurrou entre meus lábios. - Eu sou todo seu.
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