sábado, 22 de junho de 2013

Capítulo 13 - Besteirinhas




Enquanto a lama me comia eu já estava programando como será minha moradia lá no céu, quero ter um quarto com banheiro, que tenha um banheira e ar condicionado. Sem contar que eu quero ter dois Ricardões para satisfazerem meus desejos. Mais voltando á vida real. Justin mesntruado? Eu já sabia que ele era gay mesmo, mais como ele disse não se deve chamar um homem de veado, mais ele não é homem e gay. E gays não são veados correto? Alguém ai me dê alternativas faz favor?

- AGARRA! - Gritou ele. Ui tarado. Quer que eu agarre ele? Justo quando a areia movediçada nos engole? Ele é tarado até no seu leito de morte, puta que pariu!

- Agarrar o que meu filho? Tá drogado? - Eu estava quase sendo engolida completamente, até que ele me deu um tapa onde eu pressumo que ficará marca, já que sou branquela o suficiente para tal, de boa mano eu supero. Vi uma galha á minha direita e entendi o que ele havia pedido para eu agarrar.

Peguei naquela galha, e rezei todas as rezas que eu conheço, apesar de eu só conhecer o Pai Nosso. Estava torcendo para a galha não quebrar, e por milagre consegui sair, coloquei meus nobres pés na terra firme e fiquei avistando Justin sendo engolido.

- ME AJUDA AGORA NÉ? - Berrou ele desesperado. Eu podia deixá-lo ai pra morrer, mais eu sou boazinha demais sacam?

- ME DÊ SUA MÃO! - Gritei e estendi minha mão pra ele, ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.

- EU VOU FICAR SEM ELA? - Asno.

- Me dá. - Peguei na mão dele e usei a força que eu não tinha para tirá-lo daquele cú que é aquela areia, ok, ele pode ser uma tábua de tão magrelo que és, mais o carinha e tão pesado que eu acho que o quê mais pesa ali são os músculos porque banha ele não tem, ou se tem esconde muito bem.

Estava ficando vermelha, minhas veias vão estourar, vou morrer! Quando consegui puxá-lo com o milagre de nossa senhora ele caiu em cima de mim, yes man, fomos ao chão e eu ouvi um estralo achei que tinha sido meus ossos fragéis mais foram apenas umas galhas que eu assassinei com meu peso sem contar com o comedor Ken caiu em cima de mim numa imensa facilidade.

- Oi? - Foi o que ele disse. O senhor menstruado. Chutei ele de cima de mim e me levantei, mexi no meu estilhaço de cabelo e encarei aquela areia movediça daora.

- Eu podia ter deixado ela te papar, mas a coitada teria uma indigestão coitada. - Negava com a cabeça com cara de poste. Justin encarou a areia em meu lado, eu desviei o olhar pra ele. Mais pervertida como eu virei, ao invés de olhar para o rosto esbelto do rapaz tarado, eu olhei seu abdômen, creio em Deus pai todo poderoso.

- Você ia chorar. - Ironizou. - Ia sentir minha falta. Você não ia nem aguentar duas horas aqui nessa mata sem mim. - Ele se acha a coca-cola do deserto. Por falar em coca-cola vocês sabiam que ela seria verde se corantes não fossem adicionados?

- Tem razão eu ia chorar. - Concordei. Ele sorriu. - Quem eu ia aziar não é? - Ele fechou a cara e fungou. Pode fungar senhor fungador comedor menstruado.

- Vamos andando.

- Pra onde? - Bela pergunta Carly.

- Pra lá. - E apontou para a mata. Antes que eu pudesse dizer "creu" ele já tinha me puxado, eu fui de anta mesmo, bom, foda-se minhas palavras educativas. Ele andava na frente, mais soltar minha mão que é bom nada né?

- Justin...? - Lá vou eu com minhas perguntas.

- Que?

- Por que você disse que estava menstruado? Por acaso você está? - Ele parecia rir, seus ombros subiam e desciam no ritmo do "vai lacraia" eu apenas fiz bico com cara de nojo, nojo por eu estar toda enlameada e não poder ter a obra prima de me lavar, Justin por outro lado ficou sem a camisa dele, a areia movediça papou ela. Bem feito, agora ele vai passar um imenso frio do caralho, e eu não vou servir de cobertor humano para esquentar esse projeto mal fabricado de Ken, ele que se foda!

- Claro que não, onde já se viu homem menstruar?

- Vai ver, você não é. - Ele apertou minha mão com mais força. Prevejo hematomas.

- Não sou o quê?!

- Homem. - Ele parecia rir de novo, só que silenciosamente.

- Vou ter que te provar.

- Isso foi uma pergunta?

- Não.

- Isso foi o quê?

- Uma afirmativa.

- Estrupo e crime. - Lembrei.

- Mais não é crime se a mulher quiser.

- E quem disse que eu quero? - CHUPA. - Eu te processo. De qualquer forma tô louca pra te processar, vou dançar lambada mista em frente a delegacia e jogarei mingau de aveia na janela de sua sela. Me aguarde cumpadi. - Ri comigo mesma.

- Se você fizer isso vai ser presa também.

- E por que? - Deu medo.

- Por fazer baderna na porta de uma delegacia.

- Hmmm. - E melhor eu esquecer o mingau de aveia.

Continuamos andando em silêncio, eu ouvia alguns barulhos curiosos da mata, aqueles mosquitos vieram me amar pra completar a miséria, minhas canelas coçavam infernamente, meu cabelo tava grudento e seboso, meus lábios doloridos e minha língua seca, eu tava um horror! Eu estava reclamando mentalmente com esses mosquitos cretinos, Justin andava muito tranquilo pro meu gosto. Ficar perdido dentro de uma floresta fechada pela segunda vez com a mesma pessoa e muito normal, daria para virar um filme que ganharia um oscar do melhor filme do ano, eu ganharia milhões e poderia ir para Londres tirar umas férias. O filme iria se chamar "Perdidinhos e fodidinhos", fodidos no sentido de ferrados, porque se for no sentido de safados a porra fica séria. Voltei a reclamar com os mosquitos que não davam trégua, vi um mosquito do tamanho de um besouro asiático, enchi minha mão naquele mosquito mais acertei a nuca de Justin, mais em compensação matei o sugador.

- AI CARALHO! - Ele gritou e soltou minha mão, uae, pensei que ele ia pegar minha mão pra ele. O Ken começou a sapatear com as mãos pressionadas na nuca, sim eu sei meus tapas são pesados.

- Que foi? - Banquei uma de inocente, coisa que eu não sou. As vezes.

- POR QUE ME BATEU? - Sei lá mano, e porque eu tive vontade.

- Eu não te bati. Quer dizer, havia um mosquito e...

- Essa disculpa e velha.

- EU NÃO MENTI. - Gritei intrigada, ele poderia pedir desculpas não tem ninguém aqui para ser testemunha de seu assassinato ele poderia estudar essa hipótese aê. - E verdade, vou te provar. - Fiquei de joelhos e comecei a caçar entre o mato o mosquito que eu havia matado, como se eu fosse achar. O mesmo é uma pessoa tentar acertar o buraco de uma fechadura sendo cega.

- O que tá procurando?

- O mosquito, pra esfregar na sua cara imunda que eu não menti. - Falei séria, estava magoada, vou entrar em greve.

- Não precisa. - O tom da voz dele foi meio gay. Abafa. - Carly, não precisa. - Ele grudou no meu braço na itenção de me levantar, eu subi o olhar do mal pra ele o que fez ele soltar-me. - Eu acredito em você.

- Mesmo? - TÁ, SEI.

- Sim, mesmo. - Ele rolou o olhos, me levantei do chão e cocei meus braços que ardiam. - Tudo bem?

- EU ESTOU ÓTIMA. - Gritei alegrinha. - Não tá vendo que estamos perdidos, parecendo dois porcos sujos de lama? É para completar EU TÔ PERDIDA CONTIGO!

- Aaah e você acha que eu estou amando ficar perdido com você? Eu preferia ter ficado perdido sozinho, você é um desastre!

- Ah valeu pela parte que me toca. Por que eu não te mato? Ah lembrei, porque eu sou uma idiota cheia de sangue para os mosquitos maravilhosos que vivem aqui, e sou um aperitivo perfeito para uma onça, um urso ou até mesmo um índio canibal sensacional! - Estava quase gritando, porque surtando eu já estava.

- Cala a boca. - Ele estreitou os olhos em mim e arrancou as palavras da minha boca, vou processá-lo por isso também.

- Cala você. - Retruquei com ódio no sangue, talvez esse ódio no sangue se transforme em veneno e os mosquitos que me chuparem possam morrer contaminados.

- Vamos fazer o jogo do silêncio! - Optou ele.

- Mais eu gosto de falar. - Respondi manhosa.

- Então fale sozinha porque eu vou sair daqui. - Ele me deu as costas e continuou seguindo reto. - E minha nuca ainda tá doendo.

- Me espera! - O segui. - E foda-se a sua nuca.

[...]

- Você gosta de sair? - Perguntei fazendo á minha mão esquerda perguntar para minha mão direita. - Oh, eu adoro e você? - Minha mão direita respondeu. - Eu curto reggae. - Respondeu minha mão esquerda, eu bufei mais continuei falando sozinha, até Justin surtar.

- PARA! - Gritou tão alto que até os pássaros silenciaram. Eu me assustei, vai que ele me mata aqui?

- Estressado. - Sussurrei. - Estamos andando á mais de duas horas e nem sinal do camp.

- Mais isso e obvio né Jepsen... O CAMP FICOU PRA LÁ! - E apontou para uma direção que se encontrava atrás de mim.

- ENTÃO POR QUE NÃO VOLTAMOS?

- Você por acaso sabe escalar aquela cachoeira?

- A culpa e sua. - Fiz careta. - Tá sentindo isso?

- Não foi eu.

- Não é isso seu imbécil, estou sentindo cheiro de algo assando.

- Vai ver e nós mesmos. - O encarei, oh inferno!

- Ali. - Apontei. - A fumaça.

- Grande coisa. - Justin cruzou os braços. - Será que e índio?

- Vamos lá perguntar!!! - Dei dois passos á frente e Justin colou sua mão no meu braço.

- Ou, ou, ou... - Ele me parou. - Onde vai?

- Ver se eles me ajudam.

- E se for um índio?!

- Ai eu tô no lucro.

- No lucro por que?

- Vou dar você pra eles e em troca eles me tiraram daqui, e justo!

- Você teria coragem?

- Eu só não te matei ainda por consideração aos seus irmãos. - E á sua mãe gostosona.

Ele ficou pálido, acreditando nas minhas palavras, estufei o peito e me soltei de sua mão e corri para a fumaça. A FUMAÇA E MINHA LUZ. Cheguei em um campo limpo e avistei uma casa até que ajeitadinha, vi uma camionete que parecia uma limosine de tão foda. Tá, mentira era uma camionete dessas que pelo amor de Deus cadê mêcanico para modificar esse lixo? Vi a porta aberta, caminhei com medo até lá, entrei na casa e tremi pela temperatura assustadora daqui de dentro, uma hora fria outra hora quente. Eu hein?

- OLÁ?! - Alguém vai responder, ou eu vou ter que chamar de novo? Olhei para trás e levei um susto. - JUSTIN?

- Não, o fantasma do pântano.

- Bem que parece, assim todo enlameado.

- O que fazem aqui? - Voz de um assassino que banca ser gente boa pra matar depois. Resumindo estou no filme "A Casa de Cera" falta apenas a cera e a cidade monstruosa.

- Estou perdida. - Me virei pro homem e abri a boca, puta que pariu que homem gostoso mano. Olha eu e minha pervertividade de novo. Culpa do Justin, esse outro gostoso menstruado. - Sou Carly. - Me apresentei logo, ele sorriu de canto.

- Sou Bobi. - Nome de cachorro.

- Que nome original. - Justin exclamou. - Sou Justin.

- Bom, o que fazem aqui?

- Estamos gravando cenas para um filme de terror. - Falei sorrindo.

- Que mentira! - Justin seu estraga prazeres, vou matá-lo hoje. - Estamos perdidos como ela mesma disse.

- Pois é, e quem diria que seria por culpa de um colchão. - Encarei Justin de lado.

- Hã? - O Bobi lindeza não entendeu. Vou explicar.

- Na boa, é que bom... O colchão dele... E... Tipo... Esquece. - Eu não ia conseguir explicar.

- Querem carona? - Vish, foi assim que tudo começou em "A Casa de Cera".

- Carona? - Repeti suando frio, Justin riu e eu tive que cutucá-lo. - Aceitamos, mais eu preciso me lavar.

- Ambos precisam. - Completou ele olhando Justin. - Tem um banheiro ali, mais eu não tenho toalha. - Imaginei isso.

- E uma blusa tem? - Justin perguntou.

- Não vou emprestar minhas roupas pra você rapaz. - TOMA INFELIZ!

- Desculpe. - Justin ficou sem graça.

- Bom, eu vou me lavar. Onde fica o toalete?

- Ali. - Ele apontou para uma porta verde que tinha em si uma marca de X. Esse homem e macumbeiro, tenho certeza disso. Caminhei até lá e entrei. Argh! Toalete ó caraí, isso aqui tá pior que o banheiro da escola.

Me lavei, de boa tirei aquela lama que deixava minha roupa pesada, ótimo. Sai do banheiro e vi o homem gostosão com cara de mal sentado sobre uma mesa velha limpando as unhas com a ponta de uma faca afiada pela qual ele vai enfiar no meu pescoço quando eu menos esperar. Olhei os lados e não vi o Justin, ele já cuidou de matá-lo vou agradecer por isso. Na boa, deu medo do cara.

- Cadê o Justin?! - Perguntei querendo voar pela janela.

- O seu amigo? - E claro pamonha.

- Exatamente. - Sorri falso.

- Ele precisava usar o banheiro, mais como você estava usando ele foi lá fora. - Engoli em seco. - Que foi?

- Lá fora onde?

- Como assim onde? Ali ó. - E apontou para a janela indicando o seu "lá fora", eu caminhei até a porta e ele se levantou vindo em meu rumo com a faca na mão, Adeus mundo! - Que foi moça?

- Não me mate. - Supliquei.

- Não vou te matar, eu só ia abrir a porta. - Ele riu pelo nariz e abriu a porta, sai correndo de susto.

- JUSTIN? - Comecei a procurá-lo enfiando em minha cabeça que ele estava bem, estou me sentindo numa série de terror pela qual eu sou a mocinha frágil e descuidada, não ouvi a resposta de Justin. - JUSTIN?! - Gritei mais alto, e ele não respondeu. Respirei fundo e continuei procurando por ele, até que barrei no mesmo. - MEU DEUS! - Abracei ele feito uma anta.

- Que foi? Não se pode mais nem mijar?

- Pensei que o assassino tivesse lhe matado. - Exclamei olhando de lado para o carinha que estava em pé na porta.

- Ele não é um assassino.

- Quem te garante que não? - Vou abrir o olho e estufar o outro.

- Carly deixa de ser boba. - Ele ria. - Vamos pedir para ele nos levar para a estrada, talvez gente arranje um telefone e ligamos para a diretora papuda.

- Tá. - Estava mais calma. Ele pegou em minha mão e caminhamos até o senhor estranho, eu estava sem ar.

- Pode nos levar para a estrada? - Justin pediu um pouco trêmulo.

- Claro, venham. - Ele caminhou até seu Bobimóvel, entramos rapidamente e ele deu a partida no treco pelo qual soltou uma fumaça contaminante e estralos repentinos. Seguimos o caminho, eu estava com dificuldade para respirar, quero o Floide. Ele parou no meio da estrada e rosnou. - Bom, minha gasolina está acabando então deixarei vocês aqui. - E abriu a porta quase nos jogando pra fora. Educado ele.

- Valeu. - Disse Justin e me empurrou me fazendo cair de cara no chão. - Até mais Bobi. - E saiu do carro e bateu a porta, Bobi deu a volta no carro e voltou para sua casa, se é que pode chamar aquilo de casa, eu olhei para Justin e me levantei do chão.

- E AGORA? - Gritei, eu me sinto em um TPM interminal.

- E agora vamos andando.

- No sol?

- Não, na estrada.

- Coiceiro.

Começamos a andar, bom, Justin andando, eu morrendo. Estava sentindo meu corpo se desmanchar de suor e nem sinal de posto, ou algo parecido. Nem sinal de rego ou rio e muito menos nem sinal de algum carro para pedirmos carona, eu estou amando minha vida. Ela é tão bela! Avistamos um carro se aproximando, eu comecei a pular acenando na esperança no caraio lá parar. Mais ele passou diretão, sou invisível?

- Continua andando mulanta. - Susurrou Justin sem paciências, embora ele não tenha mesmo.

- Vou voltar pra casa do Bobi e me casar com ele.

- Esquece Carly, você não vai conseguir satisfazer os desejos sexuais do homem!

- E você por acaso consegue satisfazer os desejos sexuais de uma mulher?

- Depende da mulher.

- Depende do homem. - Ficamos em silêncio. - O que não é seu caso. - Voltei a falar.

- As vezes acho que você me chama de gay porque quer que eu te prove. E isso não tá longe não.

- Vai me estrupar no meio da pista?! Que originalidade.

- Eu não vou te estrupar porra, eu não tenho essa audácia.

- E vai fazer o quê? Me seduzir. Oh Justin Seduzente! - Fiz bico.

- Quer provar o que pode lhe seduzir?

- Não! - Desfiz o bico. - Isola.

- A qual é Carly? Você e louca pelo Jerry!

- E você pelo Tom. - Ironizei.

- Chata!

- Obrigada, sou grata por isso.

- Quer um convite formal para uma transa? - O olhei de lado. Ui, safado. - Besteirinhas. - Ele piscou. - Não é?

- Tarado!

- Eu não sou tarado eu sou homem. - Bufou. - Quer pegar?

- Pegar no quê?

- No meu...

- CALA A BOCA! - Dei a louca. - FICA AI COM AS SUAS MALÍCIAS! - Aprecei o passo o largando para trás, Justin me seguiu na tentativa de se explicar.

- CARLY, ESPERA!

- NÃO!

- POXA, EU TAVA BRINCANDO.

- ME ESQUECE!

- ESPERA AI! - Ele puxou o meu braço, eu empurrei ele pra longe de mim e ouvi uma buzina urrante, tive a visão do ônibus escolar se aproximando, pela terceira vez virei um papel crepom.

[...]

- Ela tá bem? - Ouvi essa voz, abri os olhos e me encontrei no mesmo hospital com o mesmo médico e com o mesmo infeliz que fode minha vida, vi a diretora também ali pra completar a desgraça toda.

- Sim, não teve hematomas. - Gracias!

- Carly, eu já liguei para seus pais logo eles vão chegar. - Explicou a diretora. - Doutor podemos conversar lá fora? - Ela vai pedir o número dele, tenho certeza!

- Claro. - Ele sorriu malicioso e saíram, eu me sentei e olhei para Justin, o inferno da minha vida.

- Ainda não terminamos a conversa.

- Que conversa? - Me fiz de besta.

- Das "besteirinhas". - Fez aspas com os dedos e eu grunhi.

- Mais eu terminei. - Ri.

- Carly todas as garotas que eu conheço fora as da minha família, transaram comigo!

- Até a Demi? - Arregalei os olhos.

- Não, ela não! Ela foi a única que não. - Não, não, não. Credo de tanto não!

- Hum, e eu também não. Olha só pra mim, no hospital de novo por culpa sua!

- Tá, mais foi mal olha eu... Tô fascinado por você, excitado pra caralho quando te vejo de short, como vou apagar meu fogo?

- Com a mangueira de um bombeiro. - Ri.

- O que você quer que eu faça, para eu poder ter um noite de sexo com você? - Vish, ele tá doido pra me estrupar no senti certo. Quer dizer, comigo aceitando o negócio lá.

- Vai pra escola peladão, sem nenhum vestígio de roupa. - Falei sorrindo.

- Que?

- Isso mesmo Justinzinho... - Fiz biquinho. - Se você for nu pra escola eu transo contigo.

- Já não basta eu ter mostrado uma foto do meu pênis pra diretora? - Ele ficou sério.

- Se quer tanto assim transar comigo, terá que ir nu pra escola. - Falei simples.

- Escuta uma... - Ele se aproximou mais de mim e mordeu o lóbulo de minha orelha. - Eu vou fazer minha parte, e você fará a sua!

- Como se você fosse mesmo ir nu pra escola. - Provoquei, ele se afastou e riu.

- Você não conhece Justin Drew Bieber, quando ele quer alguma coisa, ele vai até o fim. - Ele deixou essa frase e saiu do quarto, eu olhei para a janela e funguei.

Ok, acho que vou me mudar para África. Quando meus pais chegaram eu fui alegre da vida para casa, estava com saudades do Floide a primeira coisa que eu fiz foi mimá-lo quando eu cheguei, e agradeci por ele ainda estar vivo. Mais eu estava fodidamente fodida, comecei a passear pelo quarto pequeno que é o meu pensando em me safar. Justin disse que quando quer alguma coisa vai até o fim, é ele quer transar comigo! Socorro!!!
Espera ai?!
E se eu estiver namorando? Ele não poderá transar comigo porque eu estarei namorando. E isso! Más... Quem será a ísca? Pensa Carly pensa! Sua anta! ESPERA???!!! Ui, ui, ui... Yes Man!

- Sterling Knight seu perfeito meu. - Sorri. - Eu te apresento sua nova namorada... - Fiz beicinho. - Carly Rae Jepsen!

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