sábado, 22 de junho de 2013

Capítulo 15 - Adoçando a vida com limão e sal

CARAÍO DE ASA TORTA! Estou aqui tentando descer esse cú de escada que sempre tem a magia de me jogar ao chão com uma facilidade curiosa, Justin estava em minha frente, eu poderia empurrá-lo pra ele rolar os degraus, bater a cabeça no chão é o cérebro jorrar pelo nariz aí eu ficaria com a herança dele já que eu estou fingindo ser a namorada dele, mais eu não sou interesseira, apenas ficaria com o Flibe e tá pra lá de bom. Seguimos pro sofá e sentamos lá, esperando a hora de filar a bóia. Justin me olhava sério, isso aí e pedido de olho roxamente roxo.

- Quando cê vai desenrolar o rolo? - Perguntei encarando a porta da cozinha, vai que os sogros-não-sogros surgem de lá não é?

- Que rolo? - Perguntou ele, EU FIZ UMA PERGUNTA PRIMEIRO SEU ANIMAL BURRO!

- Que rolo? Ó cretino ainda faz questão de perguntar e molé saporra? - Eu falei mais pra mim mesma, mais o tabaco humano ouviu, o que resultou em uma pinicada. Ele já conhece meus pontos fracos, devo tomar cuidado.

- Gosta disso? - Ele ria feito uma anta, embora ele seja isso mesmo,

- E você gosta disso? - Desci a mão na cara dele, fazendo o pobre rico virar o sofá e cair de boca no chão, a Pattie gostosette ao ouvir o barulho apareceu na sala rapidamente e correu até o filho amado que estava esparramado no chão.

- O QUE ACONTECEU?!

- Ele foi me beijar, e eu esquivei e ele se jogou sofá á baixo. Que trágico! - Falei inocentemente.

- MENTIRA! - Berrou Justin se colocando de pé, Pattie o encarou e eu sorri. - Quer dizer, não foi bem assim que aconteceu meu amor. - Ele sorriu falso.

- Então como foi? - Perguntei me colocando de pé.

- Eu estava treinando salto á distância, e você achou que eu ia te beijar sua desgraçada que amo tanto! - Ele estava irritado, mais escondia a raiva num sorriso fresco que trasmitia nos lábios.

- Como eu não pensei nisso antes não é cretino da minha vida? - Sorri, Pattie me encarou e sorriu de lado.

- O almoço está quase pronto! - Exclamou ela. - Podem vim pra cozinha, comeremos lá. - Dito isso, a gostosona deu as costas e voltou pra cozinha, eu encarei Justin, ele me encarou, nos encaramos.

- Desgraçada!

- Cretino!

Nos encaramos mais uma vez e seguimos para a cozinha, a mesa redonda estava lotada de coisas gostosas e suculentas, prevejo 15 quilos inesperáveis pro meu corpinho lindo e minúsculo, nos sentamos e começamos nos mesmos a nos servir, ainda tinha panela fervendo no fogo mais isso não era o de menos, o almoço graças á Deus já estava pronto, e eu estou agora nesse exato momento me fartanto, aaah como é bom se alimentar na casa dos outros, embora seja um momento sagrado e respeitável.

- Não imaginei que estavam namorando. - Iniciou Pattie comendo algo amarelo que parecia mais uma batata.

- Nem eu. - Sussurrei de cabeça baixa, Justin sorriu de canto e começou a encher a boca de macarrão pra não ter que abrir a boca para dizer nada, o que restou á mim dizer, burro foi ele de me dar essa oportunidade. - Não é uma coisa bela da vida né? Mas... Agente se contenta. - Falei com sorriso esbanjante. Me senti um cú.

- Á quanto tempo namoram? - Perguntou o Deus grego.

- Sabe que nem sabemos? - Ri. - Foi tudo assim, como se diz? Rápido demais. - Ri de novo. Me senti além de um cú, uma retardada.

- Fico feliz por vocês. - NÃO FIQUE PATTIE GOSTOSETTE, NÃO FIQUE!

- Esse camarão tá mó delícia, posso levar um pouco pra casa? - Pedi mermo, e daí?

- Claro querida. - Pattie te amo, vamos casar.

- Valeu. - Voltei a comer, momento sagrado É momento sagrado e foda-se.

- Carly, meu amor... TU TÁ PISANDO NO MEU PÉ! - Berrou Justin, eu ia meter a mão na cara dele, mais ai lembrei que os pais dele estavam sentados á minha frente. Então deixarei pra próxima.

- Era seu pé meu bem? Achei que era o piso mesmo. Desculpe paixão! - Sorri e tirei meu pé da pata dele, e voltei a comer, pude ouvir ele trincar os dentes.

- Igual aquela vez né meu amorzinho? Que eu confundi você com um macaco. Agente confunde as coisas mesmo! - Ele riu alto, eu me senti uma topeira.

- Quer que eu fale as decepções que já passei com você? - Ameacei, ele suou frio. Eu disse que iria queimar o filme dele não disse? Pois bem, está mais do que na hora de torrar o roteiro todo. - Sabe Pattie...? - Larguei a colher dentro do prato e preparei pra fuder com a vida do comedor Ken. - Justin não consegue satisfazer meus desejos sexuais... - OLHA A VIRGEM EM AÇÃO AGORA!!! - Teve uma vez que eu tive que usar vibrador. E triste, mais eu superei. Até que ele broxou. - Jeremy e Justin engasgaram. - Mais eu acho que broxar e normal, mais eu não sabia que adolescentes broxavam com tanta "facilidade".

- Que constrangedor. - Sussurrou Jeremy pasmo, acho que nem ele chegou a broxar facilmente, creio que ele nunca broxou na vida. Vá saber né? Eu que não vou perguntar, sou inocente.

- Eu nunca broxei Carly! - Justin, o senhor bravinho entra em campo, ele praticamente assassinava o garfo na mão, será que eu sou a única que acho que ele está apertando aquele garfo achando que quem está apertando sou eu? Perguntas sem respostas, respostas sem perguntas. Fuck.

- Broxou sim, cinco vezes. - Peguei pesado, o menino virou o Hulk de tão verde que estava.

- CINCO VEZES? - Justin surtou. - PARA DE MENTIR!

- Tem razão, não foi cinco vezes, foram oito vezes. - Eu mesma me corrigi, devido á minha mentirinha. - Eu não aguento mais usar vibrador ouviu Justin?

- Parem de falar disso! - Pattie parecia suplicar. - Aqui não é o lugar adequado para discutirem sobre a relação apimentada de vocês.

- Tem razão mamãe... - Justin suspirou, buscando se acalmar. - A Carly e assim mesmo. - Ele me olhou de lado e bufou.

- Eu peço desculpas pelo meu comportamento. - Falei sorrindo.

- Que isso? Pattie e desse mesmo jeitinho. - Disse Jeremy, e Pattie urrou feito lobo.

- EU? - Ela se levantou ao bater a mão na mesa. ROUND 1. - DE ONDE VOCÊ TIROU ISSO?

- Eu constatei o que eu sabia. - Jeremy se defendendo ui, ui... Justin se encolheu na cadeira e colocou a mão na testa, eu estou me sentindo a causadora das discussões... Um palavra, um sentimento, uma verdade... FODEO!

- VOCÊ NÃO SABE NEM A HORA QUE ACORDA! - Berrou a baixinha faceira.

- Eu vou desligar o fogo. - Iventei essa desculpa e me levantei, bailei até o fogão e desliguei o fogo que se encontrava acezo, quando me virei, tive a ilustre visão da dona gostosette com um prato nas mãos, tadinho do Jeremy se aquele prato for fundado no rosto esbelto do homem Deus grego que tenho temporariamente como sogro.

- E VOCÊ SABE PELO MENOS QUANTAS VEZES AO DIA VOCÊ PISCA?! - Gritou o homem vermelho. Eu fiquei ali onde eu estava, pressumo que se eu ter a burrice de dar algum passo a frente eu vou me fuder bem fudidamente, então irmãos, permanecerei aqui, qualquer coisa eu salto a janela.

- NÃO TENHO NECESSIDADE DE SABER!

- Mamãe, larga esse prato. Chega de tanta briga. - Pediu Justin se colocando de pé. - Vamos esquecer tudo que aconteceu e vamos voltar a comer, o que acham?

- Eu acho que seu pai passou dos limites em ter vindo aqui. - Pattie, que isso novinha?

- É eu acho que sua mãe enlouqueceu.

- EU ENLOUQUECI? - Ela tacou o prato caro no chão, eu me assustei. - ISSO AQUI E SER LOUCA? - Ela pegou a panela de macarrão e despejou na cabeça do homem gostosão cujo chama-se Jeremy, o macarrão escorreu pela cabeça dele, formando então, um belo cabelo. Já sei o que fazer quando eu desejar ter uma peruca, e só colocar macarrão na cabeça e ficará tudo numa boa. Acreditarei nessa idéia maravilhosa e esplendida.

- OLHA O QUE VOCÊ FEZ? - Gritou Jeremy. - VOCÊ É LOUCA MESMO! - Tadinha, ela só e pequenina.

- PAREM! - Gritou Justin, ele praticamente se lançou no meio dos pais para impedir os mesmos de se estaperarem, o que seria ilário porém trágico. - Poderiam parar? Não estão vendo que estão deixando minha namorada traumatizada? - Olha ele me usando pra poder parar a briga dos papais.

- Que isso Bieber? Eu tô de boa, nunca estive tão bem. - Ele me encarou. - Brincadeira, cê tá mó certo véio. - Me aproximei deles e abracei o Jeremy pelo ombro. - Tiozinho... Eu me recuso a acreditar que você chamou essa mulher encantadora de louca! Na boa, tu já viu a minha mãe?

- Não precisa me defender querida. - Pattie e sua voz linda.

- Sua mãe é louca? - Jeremy teve que abaixar a cabeça pra me olhar, sim eu sou baixinha e isso vocês já sabem. Triste.

- E só um supositório! - Exclamei.

- Suposição. - Justin corrigiu-me.

- Não precisa me corrigir criatura encabulada! - Mostrei língua pra ele.

- Eu não esperava que esse almoço saisse do controle. - Pattie se jogou na cadeira e grunhiu. Queridaaa eu já esperava até que um avião pousasse aqui no telhado de propósito, então abafa o caso. Estufei o peito e sorri, eu adoro sorrir. Embora eu esteja sentindo que quando eu colocar minha carcaça pra fora dessa casa Justin vai roer minha vida como se ela fosse osso, e ele fosse um cachorro. Um pastor alemão pra completar a miséria.

- Mais tudo já está resolvido não é papai? - Justin e seus olhinhos brilhantes, parecia mais com A GARÇA CARENTE 3D!

- É. - Esse "É" saiu muito rasgado pro meu gosto. - Eu acho melhor eu ir.

- O escambau! - Quase berrou a Pattie. ROUND 2.

- Qual o problema de eu ir agora?

- Vai me ajudar com a limpeza.

- FOI VOCÊ QUEM DEU A LOUCA...

- VAI ME AJUDAR É PONTO FINAL! - Vírgula.

- Vem Carly. - Justin me puxou. V-E-A-D-O justo agora que eu ia começar a xavecar o Jeremy?!

Saímos da casa dele, e eu já estava esperando ele soltar os cachorros e os ursinhos carinhosos em cima de mim, mais ele não disse nada, começou a subir a rua ao invés de ter pegado o carro, de boa, eu o segui já que eu não sabia o que fazer. Se eu tivesse ficado na casa dele, os pais dele iriam me colocar pra ajudar a limpar a sujeirada toda, então eu decidi seguir o Justin, mesmo se ele estiver indo pro inferno, eu vou junto, porque estou seguindo ele.

- De onde você tirou que eu broxei? - Finalmente o animal humano abriu a boca, claro que com certeza sairia desgraça da boca dele.

- Sei lá, eu quis queimar o seu filme.

- Não pensei que levaria á sério.

- Por falar em levar... O Ken, pra onde tu tá me levando?

- Eu não mandei que me seguisse.

- O pedaço de bosta, foi você quem me puxou e disse "Vem Carly". Então não foge do assunto seu muçulmano comido.

- Não vou nem te responder sua insolente.

- Animal!

- E a vó.

- A tua.

Paramos na faixa de pedestres, Justin me olhou com cara de lobo mal, grunhiu e me puxou até o outro lado da rua, já estava avistando uma praia muito da frequentada, tô pressentindo desgraça bem desgraçante, caminhamos mais para perto da praia, eu claro faltei dançar o Kuduro com a areia quente.

- O que estamos fazendo aqui na praia? - Perguntei enquanto o seguia.

- O que agente faz numa praia sua jumenta? Comer areia que não é.

- Bem que você poderia pensar na possibilidade.

- Comer areia não é legal.

- A é verdade, você já passou por isso. - Ri, relembrando de quando ele comeu terra, o que não foi muito tempo, haha boboca.

- Não entre em detalhes. - Pediu ele. Levantei as mãos aos céus em forma de rendimento, ele me olhou com aquela cara de abusado, eu sabia que iria acontecer alguma desgraça. - Não me coma com esse olhar de mosca morta! - Falei ironicamente, mais eu estava falando sério, o animal me pegou no colo e disparou pro mar, eu berrei, obvio. - POLÍCIA ESTOU SENDO SEQÜESTRADA, SOCORRO!!! - Quem disse que alguém me ouviu? Se eu fosse rica eles me ouviriam? Espera...? Como eles sabem que sou pobre???? AII TEM!

Fui lançada feito um foguete desgovernado dentro da água, eu poderia morrer afogada pro Justin ficar com remorso, subi pra superfície e dei de cara com o Justin, relinchando sem parar, virei motivo de risada agora?

- Tá rindo do que?

- De você, da sua cara de palhaça!

- Vou te mostrar o palhaça! - Nadei mais pra perto dele e tentei afogá-lo o que não deu muito certo porque ele colou nossos corpos e eu quase afundei feito uma pedra, eu fiquei paralisada, vai rolar porrada. ROUND 3.

- Vai... - Sussurrou ele mordendo os lábios com cara de cachorro pidão. - Me mostra a palhaça! - Deus? Oi? Tipo, ajuda aqui!

- Mudei literalmente de idéia. - Me afastei dele. - Não vou te mostrar nada! - Ri de mim mesma, sou mesmo uma palhaça e tenho que acreditar nesse fato.

- Carly...? - Lá vem. - Eu te desafio! - Corrigindo "Lá vem... Desgraça pura!"

- Me desafia á que? Comer areia?

- Não.

- Me desafia á quê então?

- Ficar nua, aqui e agora.

- Mais hein?

- Qual o problema? Não gosta de desafios?

- Bom, e que isso e um pouco fora do comum. - E uma putagem infinita também.

- Então, vai cumprir o desafio ou vou ter que rir de você sempre que eu tiver oportunidade?

- Véi, na boa, precisa disso não.

- Carly e uma medrosa. - Cantarolou.

- MEDROSA E A VÓ.

- A TUA!

Respirei fundo e tirei minha blusa e meu short, que nem meus são. Agora eu me pergunto de quem é essa roupa? Deve ser de alguma peguete do Justin, e eu vesti!!!! Vai que a criatura tem sarnas? Arranquei aquela roupa em questão de segundos e joguei na cara do Justin, ele logo fez questão de aparar, seu sorriso escroto ainda estava brotado no rosto.

- As íntimas também. - Disse ele.

- Hã?

- Carly, eu disse as íntimas também.

Comecei a xingá-lo enquanto tirava meu sutiã e minha cacinha em seguida, quando acabei joguei na cara dele, bem que poderia ser uma pedra pontuda daquelas pesadonas, mais ok. Ele sorriu quando percebeu que eu tinha lhe entregado todas as peças de roupas que eu estava vestindo.

- Agora você quer que eu saia dançando pela praia? - Perguntei irônica.

- Não, não será preciso. - Ele nadou, em direção a areia, eu fiquei ali tipo "WHAT'S?", ROUND 4.

- JUSTIN, ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI COM AS MINHAS ROUPAS?! - Minhas não, mais eu estava vestindo elas, eu gritei me sentindo nua, apesar de... EU ESTAR MESMO NUA!!!

- VAI PENSAR DUAS VEZES ANTES DE ENVENTAR MENTIRAS COM O MEU NOME!

- JUSTIN???? DEVOLVA AGORA AS MINHAS ROUPAS!!! - Elas não são minhas, apenas as íntimas são, mais na hora da raiva agente grita qualquer coisa né?

- VAI FICAR QUERENDO! - Ele já se encontrava na areia, dançando feito uma cacatua alegre, enquanto fazia questão de exibir minhas roupas em suas mãos. - VEM PEGAR!

- VOCÊ ME PAGA!

- ADEUS LINDA! - Ele me deu as costas e praticamente saiu da praia com minhas roupas na mão. Lembram-me de jamais topar algum desafio.

- MINHAS ROUPAS!!! CRETINO INSANO DO CARAÍO!!! - Fiquei ali, encolhida naquela água fria, pensando em alguma idéia pra sair dali, praticamente eu terei que esperar anoitecer, e isso vai demorar, minha pele vai ficar horrível, estou me sentindo uma inútil, deixa ele... Quando eu sair daqui vou fazer dele um ex-Justin. Vou transformá-lo em um boneco de cera, e todos terão que bater na cara dele todo santo dia. ELE VAI SE ARREPENDER DE UM DIA TER A CARA DE PAL DE TER BOTADO AS CARAS NESTE MUNDO... Alguém ai chama minha mãe? Eu não tô bem. EU TÔ NUA!

[...]

A praia está vazia, graças á Deus! A hora? Sei lá, mais o sol já está se pondo, então pelos meus cálculos já está anoitecendo, nadei saindo de onde eu estava, coloquei meus pés na areia, e o vento frio me tomou, comecei a andar com cara de inocente torcendo pra ninguém me ver ali e eu acho que vai dar magicamente certo, eu torço pra isso. Peguei uma toalha do chão, algum filho de Deus teve a bondade de esquecer essa toalha aqui, me enrolei com ela e continuei andando, meus dentes batiam de tanto frio, até eu topar em alguém e cair no chão, eu acho que vou ficar com febre, quem é o cretino? Subi o olhar e dei de cara com o Christian, a delicinha de pessoa, sorri de canto quando o vi. O que esse lombrado tá fazendo aqui?

- Perdida? - Foi o que ele disse, ao invés de dizer um "oi Carly", o povo de hoje em dia tá com a educação socada no cú.

- Acho que sim. - Me levantei e apertei a toalha, vai que a danada caí?

- Cadê suas roupas? - EU GOSTARIA DE SABER DISSO TAMBÉM!

- Chris... Lindinho, seu amável amigo aquele arrombado que dá o rabo todo dia pro zelador me deixou aqui na praia desde as 1 da tarde! COMPLETAMENTE NUA TÁ LIGADO?

- E por que o Justin te deixaria nua? - Ele entendeu quando eu disse "arrombado que dá o rabo todo dia pro zelador", ele logo entendeu que eu me referia ao Justin. Menino esperto, um DOCE PRO RAPAZ!

- Ele me odeia, isso está na cara. Ele não me suporta, ele é um encosto na minha vida, eu mato ele se você dizer que foi um acidente!

- Calma Carly, alguma coisa deve ter acontecido.

- E aconteceu, mais e melhor eu não dizer. - E melhor mesmo.

- Onde achou essa toalha?

- Algum jovem amado ai esqueceu. - Fiz bico. - Escuta, o que faz aqui á essa hora?

- Eu vim sufar.

- TU SURFA?

- Se eu disse que eu vim surfar, e surfo ué. - Doeu, mais eu já estou acostumada com patadas violentas.

- Deus foi bondoso quando colocou você em minha vida... - Sorri. - Então, tipo assim véio, eu preciso de um namorado até porque o dia dos namorados tá chegando, quer namorar mais eu? - Sim, eu o pedi em namoro, o imbécil começou a rir. Palhaço!

- Carly você ficou muito tempo dentro da água.

- O pior é que fiquei mesmo. - Concordei com ele, afinal de contas já me sinto parte da família dos peixes.

- CARLY? - Ouvi um berro indesejável. LÁ VEM O COMEDOR, AQUELE PROJETO MAL FABRICADO DO KEN. Mereço. Música de velório ai pessoas.

- E o Justin. - Disse Christian.

- Pressumi pelo grito. - Falei séria, Justin chegou até nós ofegante.

- Christian? - Perguntou Justin encarando o amigo.

- Não, a chapeuzinho vermelho, vou levar doces pra vovózinha, quer ir? - Ironizou Chris.

- Imbécil.

- IMBÉCIL E VOCÊ QUE ME LARGOU AQUI SEM ROUPA ALGUMA, CHRISTIAN BATE NELE! - Gritei, eles riram. Acho que já posso ser contratada pelo circo.

- Aprendeu a lição Carly? - Perguntou Justin me encarando de toalha, corei.

- Quando eu te matar eu respondo no seu enterro. - Respondi.

- Christian o que faz aqui? - Justin perguntou virando-se para Christian.

- Eu iria surfar mais agora... - Olhou pra mim. - Me deu vontade de cair de cara em outra onda. - Corei2.

- Tá, então vaza. - Justin apontou pra pista.

- Agente se ver. - Christian acenou pra mim. - Vou pensar na sua pergunta Carly. - Sorri.

- Pensa mermo. - Acenei de volta e ele saiu, Justin me encarou curioso como sempre foi.

- Que pergunta?

- Isso não tem haver com você então não se meta. Por que voltou? Por que não me deixou aqui pra morrer de frio? Meus dedos dos pés estão prestes a cair!

- Me arrependi.

- Deveria ter se arrependido antes seu animal!

- Foi mal Carly, eu fiquei chateado.

- FALA ISSO PARA OS MEUS DEDOS QUE ESTÃO CAINDO!

- Eu te levo.

- Nem precisa, eu vou andando.

- Você está apenas com uma toalha fina pra caralho, não reclama eu te levo.

- Eu vou voando.

- Carly!

- Foda-se!

- Não quero que ande com o Christian.

- E por que?

- Por que? Bom, por... Por... Porque ele é tarado!

- E daí? Você também é, e mesmo assim eu ando contigo. E triste isso mais eu não reclamo.

- Sei que você tem mil é um motivos pra me odiar. - Ele se aproximou de mim. - Eu quero o seu bem. - Ele tocou em meu rosto e eu fechei os olhos automaticamente. - Quero ser um brigadeiro misto que adoça sua vida. - Que romântico! Abri os olhos e sorri de canto.

- Eu adoço minha vida com limão e sal. - Justin é o limão, Floide é o sal. O Flibe pode ser o vinagre.

- Adoçando a vida com limão e sal. - Disse ele entre um sorriso. - Você e elétrica. - E olha que eu não curto fio de eletricidade.

- Me leva pra casa? - Pedi por fim, ele assentiu.

- Vamos. - Ele foi puxar minha mão, mais acabou puxando a toalha. NUA OUTRA VEZ. ROUND 5.

- NÃO OLHA, NÃO OLHA! - Eu tentava tampar em baixo e em cima, e no fim eu não tampava era nada. Cú.

- CALMA, CALMA! - Ele jogou a toalha na minha cara e fechou os olhos, eu duvido se ele fechou eles mesmo. Coloquei a toalha novamente e encarei-o.

- Agora vamos. - Falei, ele me olhou seriamente e mordeu os lábios. EU SABIA QUE ELE NÃO TINHA FECHADO OS OLHOS, SABIA, SABIA, SABIA!

Seguimos para o carro dele, eu fui reclamando obvio, pelo frio de cair os dedos quem não reclamaria?! Assim que entramos no carro ele deu a partida e lá fomos nós pra minha casa, eu continuei reclamando, ódio, hello!

- Cala a boca. - Disse ele entredentes.

- Cala você! - Exclamei.

- Eu não disse nada. - Ele me encarou.

- Então é melhor nem dizer.

- Calada!

- Olha pra pista. - Avisei.

- Eu olho pra onde eu quiser.

- Então olha pra pista! - O carro passou por cima de alguma coisa, que até pulou, Justin freou e apertou o volante, eu fiz cara de pavor. Engolimos em seco e viramos para trás. AGORA FODEO TUDO DE VEZ!

- Ca-Ca-Carly... Tá vendo alguma coisa? - Perguntou Justin tentando ver alguma coisa pelo retrovisor, eu coloquei a cabeça pra fora da janela e encarei o que agente havia feito. - Carly o que foi?

- Nada. - Sentei normalmente e mexi no cabelo. - Somente um ser ensanguentado estirado no chão.

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