sábado, 22 de junho de 2013
Capítulo 14 - Provocações
Passei minha noite muito bem, sonhei coisas eróticas voltadas para o comedor do Ken mais tudo bem eu super supero. Levantei trombando na mesinha e quase beijei o chão, embora eu quase perdi meu peixe se não tivesse agarrado aquele aquário com fé e alma, como se estivesse agarrando um saco de verdinhas ou até mesmo barras de ouro. Coloquei o aquário no lugar e me joguei no chão e fui me arrastando pro banheiro, quando cheguei na porta me coloquei de pé e adentrei, liguei o registro e joguei-me debaixo da queda d'água quente, poderia ser fria mais como sou muito frienta e tal eu ia morrer de espirrar e o povo legalzinho que eu conheço iriam falar que eu estava com a gripe do porco. Tirei minha roupa, que já estava encharcada mesmo. Fiquei cantando e dançando tango até que sai do banheiro, me troquei em câmera lenta e peguei minha mochila encardida, sim, a mochila era, eu digo e repito ERA branca. Ai já viu né?!
Sai do quarto após jogar a maconha colorida conhecida como confetes para Floide e ele pareceu agradecer por eu não ter deixado a merda do aquário se chocar com o chão, apareci na cozinha com cara de atriz pornô enquanto minha mãe tirava alguma quentinha do forno, joguei a carcaça de meu corpo em uma cadeira ali e soltei a mochila limpinha no chão, minha mãe me olhou sorrindo, me encolhi na mesa devido ao seu sorriso estranho que pra mim resume-se em "MEDO". Então pra não fazer feio, sorri.
- Como dormiu? Se sente bem? Sente dores? - Ela e suas perguntas aleatórias, sem me dar brecha pra responder ao menos a primeira. Funguei e preparei a língua pra descarregar as respostas.
- Dormi bem, me sento bem e não sinto dores alguma. - Fiz cara de confusa. - Mentira mãe, eu sinto muita dor, posso por favor ficar em casa?! - Fiz cara de cachorro pidão, ela pegou um biscoito da forma e jogou na minha cara, aquela porra tava quente.
- Mentir e feio. - Disse ela rindo, ela me ama.
- Eu não menti. Estou sentindo dores nesse olho esquerdo, acho que vou ficar cega. Posso ir dormir? - Fiz biquinho, mais ela me conhece e eu me odeio.
- Pra escola. - Ela apontou para a porta, eu me levantei querendo gritar pro mundo que estou á venda. Peguei minha mochila e joguei aquela merda em minhas costas. Estralei os lábios e cruzei os braços.
- Eu vou á pé? Tenho dinheiro pro ônibus não, e pelo que eu pressumo o ônibus da escola já passou e minhas asas de fada ainda não nasceram para eu ir voando.
- Carly o ônibus da escola ainda não passou, quer por favor ir logo pro ponto de ônibus?
- A senhora minha mãe ainda vai precisar de mim morô? - Estreitei os olhos nela enquanto saia de ré, seguindo para a porta da cozinha decidindo sair pelos fundos, mais a experiência disso não herdou coisa boa porque eu trupiquei em um degrau perfeito que tinha ali na saída e voei dentro de uma caixa d'água cheia de água, oh caralho! - AAAAAAH! - Sorte que minha mochila não molhou, mais em compensação eu virei um peixe humano.
- O QUE FOI?! - Minha mãe, a donzela da preocupação abriu a porta e me viu ali quase que afogando naquela caixa do demônio, ela logo tratou de me puxar pelas pernas sem avisar, caí no chão e bati a cabeça, eu poderia perder a memória para esquecer-me que um dia ousei conhecer um Ken da vida. - TUDO BEM FILHA? - Ela me ajudou a levantar antes mesmo de ouvir minha triste reposta.
- Minha cabeça tá doendo. - Falei tentando recuperar minha visão, já que estava enchergando duas de minha mãe, é pelo que eu sei ela não tem nenhuma irmã gêmea ou se tem, esqueceu de me falar desse babado aê.
- Passou agora? - Perguntou ela e eu ouvi uma buzina, fiz cara de horror. Porque, olhem, essa inesperável buzina E DO MEU ÔNIBUS!
- PASSOU! - Menti, porque ainda ardia no coração. Empurrei ela da minha frente, que Deus me perdoe por este ato.
Sai correndo feito uma gazela, corri até a rua e avistei o ônibus subindo a rua, perdi o ônibus escolar que angu assado! Continuei correndo, assim eu exercito as pernas e fico bombadona. Enquanto eu corria eu estava tendo um breve pressentimento de que tinha alguém me seguindo, é eu como sou uma belíssima atriz parei de correr e olhei para trás por cima do ombro, vi um carro parado ao lado de uma banca de jornais, conheci aquele carro. Era do meu namorado só que ele ainda não sabe que estamos namorando. Acenei pra ele, eu sabia que ele estava me seguindo, ele me ama podem ter certeza ele não vive sem mim, vamos ser tão felizes juntos!
- Oie. - Falou ele animado quando parou o carro do meu lado. STERLING E SEUS OLHOS INCRÍVEIS. Eu amo esse homem, bom, não amo como amor de amar, mais amo. - Por que está molhada?
- Oi. - Fiz cara de prostituta o que não deu muito certo porque ele me encarou como se eu fosse uma criminosa e tivesse acabado de roubar o banco central. - Estou molhada porque caí dentro de uma caixa d'água. - Ele riu mais.
- Tá tudo bem com você? - Não respondi, orgulho em primeiro lugar! - E que, bem, tava correndo.
- Eu não tava correndo. - Falei ironicamente, oi.
- Tava sim.
- Eu estava me exercitando. E bom pela manhã, sabe agente pode marcar de correr juntos um dia. O que acha? - Sorri.
- Parece bom, quer carona pra es...
- CLARO! - Abri a porta quase arrancando a coitada, bom, foda-se. Entrei e bati a mesma, liguei o som e aumentei o volume, passava uma música daora Automatic da Nicki Minaj, eu poderia começar a quicar no banco e virar a macaca do avesso mais eu preciso e postura. - Desculpe por isso, por molhar seu banco é por ligar o som sem pedir.
- Que isso? - Ele sorriu de canto, engraçado, eu tenho raiva e ódio quando Justin Bieber Ken faz isso, mais com o Sterling não, isso parece algo... Normal. Claro né? Com o Justin Ken eu me sinto um picolé esquecido na calçada quente, completamente derretida. Já com o nobre Sterling eu me sinto um cubo de gelo numa freeze, gelada feito uma limonada quando gelada também. - Coloca o sinto. - Pediu ele,
- Precisa?
- Se acontecer alguma coisa grave contigo eu não tenho culpa.
- Caralho!
- O que disse?
- BARALHO! - Coloquei o sinto seguindo o ritmo da música contagiante da dona da bunda mais desejada do mundo, Nicki!
- Podemos ir? - Ele perguntou, rindo de minhas paranóias. Fato.
- Claro. - Falei com voz de gato no cio, o que fez ele rir de novo, por que será que estou me sentindo uma idiota? Ah claro, eu sempre fui uma idiota. Mais os idiotas são felizes, na boa eu sou normal. A normalidade que não me enquadra. Mentira sou anormal, a prova disso e os ocorridos que andou ocorrendo comigo nesses últimos dias em que conheci o Ken, aquele homem só me trouxe desgraça! Embora, foi legal e louco ao mesmo tempo. E, eu vou me calar antes que eu comece a falar sozinha e ai Sterling vai ter motivos de sobra pra rir da minha cara. Na moral, eu sou estranha pra burro!
Depois de poucos milênios chegamos na escola, Sterling estacionou, eu não vi o carro do Justin no estacionamento e CARALHO, PUTA QUE PARIU E HOJE! Será que o condenado vai vim nu pra escola? Nhá, essa possibilidade e fail. Más... Ele disse que quando quer alguma coisa ele vai até o fim, é... Se ele for mesmo até o fim? Eu tô no sal da goiaba! Tô fudida e ferrada! Quero meu pai e minha mãe, queridos vamos pra África?
- Carly, você está bem? - Sterling perguntou confuso enquanto seu dedo abusado desligava o som, pelo qual eu estava pirando ao ouvir.
- Sempre estive, perto de você estou completamente bem. - Tirei meu cinto. - Lindo! - Ok, a abusada sou eu.
- Você bebeu?
- Sterling pô velho, tô sendo honesta. Não gosta de elogios?
- Claro linda! - Oh, derreto!
- Na boa, vamos descer eu preciso correr pra minha sala sem olhar para trás. - O que eu disse?
- E por que a preça toda? - Ele tirou o cinto dele e abriu a porta, eu fiz o mesmo e descemos, bati a porta e quase prendi minha mão, ele bateu a porta também e ativou o alarme do seu Stermóvel, eu fiz cara de esnobe e esperei ele se aproximar de mim para eu colar nossas mãos como se fossemos um casal estúpido de namorados.
- Não tô com preça. - Resolvi responder logo a pergunta anterior dele.
- Por que tá segurando a minha mão? - Agora que ele percebeu? Mucho online!
- Não posso segurar a sua mão?
- Eu namorei sua melhor amiga!
- Namorou! - Lembrei á ele. - E relaxe caralho, estou apenas segurando a merda da sua mão! - Peguei pesado sim ou claro?
- Tá querendo alguma coisa Carly? Porque não vai rolar! - Soltei a mão dele no mesmo instante.
- Não?! - Repeti com a boca aberta.
- Tipo, eu gosto de você mais...
- Você queria dormir comigo na barraca!
- E mais...
- Estava me cantando também!
- E mais...
- CANALHA! - Tô parecendo uma atriz de novela sendo traída pelo namorado, irônico!
- Calma Carly, Eu estou sendo sincero antes que você leve as coisas pro lado errado, ok?
- Ok. - Fiz bico de decepção. - Amigos? - Quero matar ele!
- Amigos. - Ele beijou minha testa. - Vou entrar, agente se esbarra. - NUNCA que você vai esbarrar em mim.
Assim que levei um toco do Sterling fiquei ali fora, parada parecendo um poste, meu humor baixou dois décimos, estava disposta a voltar pra casa, aliás estava molhada bancando um de peixe humano o que não é algo legal. Tremi o nariz e espirrei alto, quando me virei fui atropelada por um skate, cai no chão e quase quebrei meus dentes, vi um loiro estirado do meu lado, o encarei e vi bem ser o gostosão do Christian. Delicinha vem ni mim!
- Desculpe. - Pediu ele se colocando de pé, eu me levantei com cara de lutadora de boxer.
- Não foi nada, estou acostumada com isso. - O pior é que estou mesmo.
- Por que tá molhada?
- Peguei chuva.
- Onde você mora tá chovendo?
- Quer ir lá dá uma conferida? - Pisquei, estou me sentindo uma putona desse jeito mais tô nem ai.
- Claro. - OUSADO.
- Eu tava brincando. - Justin 2.
- Torne essa brincadeira em realidade, que tal?
- Não meu chapa, esquece. - Peguei minha mochila do chão antes que algum infeliz pudesse roubá-la de mim. - Me diz ai, tudo bem com você?
- Tô 10 mano!
- Nessa escala percebe-se que eu estou 2. - Fiz bico.
- O que foi lindinha? - Ele puxou meu braço para o banco que se encontrava ali, sentamos por fim e ele esperou minha resposta, melhor respondê-lo.
- Truta e o seguinte, eu levei um fora.
- De quem?
- Do seu amigo Sterling.
- Não fica triste.
- Eu não tô triste.
- Tá sim.
- Não tô. - Falei bruta. - E que... Bem, eu queria um namorado sabe? - Essa não foi uma indireta pra ele não, foi uma direta mesmo. Ele sorriu largo, lá vem.
- Tá carente? - Perguntou alisando meu rosto com cara de segundas intenções. Não, carente vai ser o apelido do seu caixão se você não parar de me olhar com essa cara de "eu, você, cama".
- Apenas sozinha.
- E carência.
- Não é não. - É?
- Tá precisando de um namorado, então vejamos... - Ele mordeu os lábios. - Pode ser e...
- CARLY?! - Justin seu estraga pedidos de namoro. O encarei, ele estava todo delicioso em cima daquela moto cara. Pelo menos ele estava com roupa, Christian fez careta e se levantou apertou o skate nas mãos e me olhou carinhosamente, me embrulha de presente Chris.
- Depois agente termina nossa conversa. - Avisou ele e eu acenei vermelha, ele sorriu e entrou dentro do inferno escolar. Eu me levantei e encarei Justin, pagando um de gatinho naquela moto, olha eu naquela garupa.
- Vejo que está com roupa. - Falei com minha santa e purificante ironia.
- Hm, ainda. - O que ele quer dizer com AINDA?!
- Como assim? - Tremi a língua, ele desceu da moto e me encarou. - Você não vai ficar nu agora e muito menos aqui. - Afirmei á ele séria. - Isso e tosco pra cacete!
- Mais não impossível. - Ele riu. - Que comece a festa! - Ele tirou a blusa, em seguida a regata mostrando seu peito nu, quem passava por ali parava, inclusive as vadias.
- Puta merda. - Sussurrei quando vi ele zipar o ziper da calça e tirá-la jogando aquela porra na minha cara, abuso velho, ele tirou os supras rindo da minha cara pálida, eu não estava acreditando ele não tem vergonha não?!
Justin estava apenas com uma boxer vermelha, seu sorriso safado estava ilário, mais eu não ri porque a vergonha não deixava, ele deslisou os dedos pelo elástico da boxer e mordeu os lábios, todos estavam prestes a pressenciar a "saúde" enorme dele, com o perdão da palavra.
- TIRA! TIRA! TIRA! TIRA! - Gritos das vadias. Justin se achou o galã, e começou a descer a boxer lentamente, vi a diretora se aproximar dele por trás e eu gelei a espinha.
- NÃO TIRA! NÃO TIRA! NÃO TIRA! - Gritei tentanto avisá-lo para se vestir, antes que a merda começasse a feder de vez.
- QUAL É CARLY? ESTOU FAZENDO MINHA PARTE! - Gritou ele, e quando foi tirar de vez a boxer a diretora depositou a mão no ombro dele.
- Vista-se já senhor Bieber. - Ele fez cara de assustado e olhou pra ela, todos sumiram dali para não serem incluídos.
- A CULPA FOI DELA! - Ele gritou e apontou pra mim, porra por que eu não sumi também?
- Você quem estava bancando um de stripper aqui e eu não tive nada haver. - Falei simplesmente.
- Pra diretoria, os dois.
- Os dois por quê? Eu não tive culpa de nada!
- EU DISSE OS DOIS! - Gritou brava e adentrou a escola, joguei a calça de Justin na cara dele e rosnei.
- Cretino.
- Você viu que eu ia ficar nu, então não reclama.
Seguimos para a diretoria, paramos na porta e Justin se vestiu, eu escorei na parede e esperei a lacraia nos chamar até que senti um cheiro enjoado de laranja.
- Justin e verdade que você tava tirando a roupa na porta da escola?! - Selena perguntou surgindo do chão, entendi o porque do cheiro enjoado.
- E. - Respondeu ele, curto, grosso e verdadeiro.
- E por quê? - Ela tá querendo saber demais.
- Não é da sua conta. - AI!
- JUSTIN, CARLY. - Berrou a diretora.
- Temos um encontro formal agora pink, adeus. - Falei e abri a porta da diretoria e puxei o Ken pelos cabelos, entramos e eu bati a porta, encaramos a diretora e nos aproximamos com cara de inocentes. - Por que eu tô aqui? - Perguntei.
- Tá molhada.
- E daí?
- Não vai assistir as aulas assim.
- Vou vim molhada mais vezes.
- O que disse?
- Nada. - Sorri.
- Bieber, já não basta ter me mostrado aquela foto escandalosa agora pretende ficar nu na escola?
- E que... - Justin coçou a nuca. - Foi um deslise meu, não vai se repetir.
- E não vai mesmo! - Ela se colocou de pé e eu farejei desgraça. - Vão limpar a piscina.
- Como assim "vão"? - Perguntei amarela, ela me incluiu? - O nu aqui e ele! - E apontei pro comedor.
- Você veio molhada pra escola, e fim. - Vaca! - Então podem ir limpando a piscina, quero aquela água sem folha alguma e aproveitem que o castigo e simples e fácil de praticar, do contrário iriam limpar a escola inteira!
- Prefiro a piscina. - Justin sorriu e me puxou. - Vamos limpá-la agora.
Pegamos dois puças e fomos para a beira da piscina, tava cheio de folhas dentro daquela água, eu comecei a tirar algumas com uma preguiça invejável, Justi roronava e brincava com a água feito criança, apertei o cabo do puça e desci-lhe uma puçada na cara o que o fez perder o equilíbrio e virar dentro da piscina, eu ri, mais ri muito, como eu ri.
- VEM CÁ PEIXINHO! - Gritei rindo tentando enfiar o puça na cabeça de Justin mais ele afundou, acho que o carinha afogou. Fiz cara de culpada. - Justin...? - Engoli em seco, joguei o puça no chão e pulei dentro da piscina, fui lá no fundo e encontrei-o rindo da minha cara, mostrei dedo pra ele e voltei para a superfície, nadei até a borda e sai brava, ele saiu logo em seguida rindo de mim obvio.
- Tô molhado por sua culpa. - Disse ele, ainda rindo.
- Tô nem ai. - Ironizei.
Terminamos com a limpeza da piscina, eu estava disposta a seguir para casa, sai da escola largando Justin no portão. Comecei a descer a rua quando ele agarrou o meu braço, Deus?
- Vem comigo.
- Pra onde? - Inferno não, inferno não, inferno não!
- Pra minha casa, pra você se secar.
- Relaxa, eu vou me secar automaticamente.
- Vem logo. - Ele me jogou na garupa da sua moto, eu me lembrei do constrangimento que passei quando fui arrastada um quarteirão inteiro por ele. Ok, de boa, seguimos para a casa dele. Quando chegamos ele foi mimar o Flibe que estava dentro de um aquário quadrado imenso, isso ai e pra deixar Floide triste só pode. - Espera aqui. - Pediu ele saindo, eu fiquei em pé com cara de melancia quando ele voltou e me jogou uma toalha, comecei a me secar, ou tentar.
- Agora eu sei do que você é capaz. - Falei, juro que escapoliu.
- Uhum, que bom que sabe. - Ele soltou aquela toalha e se aproximou de mim, eu fiquei imóvel queria voar, ele me puxou pela minha toalha, nossos corpos molhados foram colados, como se aquela água fosse uma cola. Gemi baixo e quase engasguei, agora, com o que eu engasgaria fica complicado.
- Para. - Pedi baixinho. - Isso irrita.
- O que irrita?
- Isso.
- O que?
- Isso que você está fazendo.
- E o que eu tô fazendo?
- Precisa explicar?
- Não. - Ele se afastou com cara de decepção. - Eu sou um burro. - Verdade. - Quase fiquei nu na escola pra poder ter uma noite de sexo com uma virgenzinha?
- Hohohoho... - Mordi os lábios. - Não me provoque.
- Virgem. - Repetiu.
- Cala a boca.
- Sem prática.
- Ok. - Partiu provocações!
Contei até três mentalmente e corri até ele, pulei no seu colo feito uma dançarina, colei minhas mãos no seu cabelo e apertei alguns fios, ele se assustou, beijei ele feito uma vadia algo que eu não sou, ele se assustou mais correspondeu como eu já esperava, suas mãos me seguravam firme pela bunda para impedir uma queda dolorosa, ele começou a andar para trás na busca da parede até que encontrou a mesma e prensou suas costas ali, suas mãos uma vez ou outra apolpavam minha bunda, mais eu não liguei, até porque safadesa não tem telefone. Mordia os lábios dele com força, e aquilo o excitava. Ouvimos barulhos na porta, e um "filho!" assustado saiu da boca de um homem cujo tem uma voz grossa e linda! Justin me soltou no chão e levantou os braços para cima.
- Ela que me agarrou! - Porém, isso e verdade mesmo.
- Oi. - Me coloquei de pé e o homem lindão se aproximou. - Você é...?
- Jeremy, o pai dele. - NOSSA SOGRÃO! Esquecem isso beleza?
- Não acredito!
- Falo sério, agora, e você quem é?
- Carly.
- A namorada dele eu suponho.
- NÃO! Amiga apenas.
- As amizades de hoje estão mudadas né? - Ele encarava Justin que estava quieto, bom, vermelho ele tava também.
- Olha eu vou indo. - Falei.
- Calma Carly, pode ficar eu vim aqui apenas visitar o meu filho.
- Hm, mais eu não quero incomodar.
- JEREMY?! - Berrou a gostosona mãe de Justin.
- Oi. - Disse ele seco.
- O QUE FAZ AQUI? - Ela se aproximou brava.
- Vim ver meu filho.
- VAI EMBORA.
- Posso almoçar aqui?
- NÃO.
- Sim. - Disse Justin. Briga em família e melhor eu vazar, fui sair de fininho mais Justin grudou na minha mão.
- Jeremy vai embora. - Pattie pediu calma.
- Mãe, deixa ele ficar aqui, pelo menos até o almoço.
- Não!
- Estão me envergonhando.
- Pattie deixa eu ficar, sua chata. - Jeremy fez bico. É eu tô aqui sofrendo tentando me livrar da mão do Justin.
- Não!
- Por mim. - Pediu Justin tristonho. - Ou pela minha namorada. - Eu encarei a porta esperando ver a tal namorada dele.
- Que namorada? - Perguntei.
- Você.
- Eu? Sua namorada? Namorada? Que namorada? Namorada? Tá doidão mané?
- Cala a boca amor. - Disse forçado.
- Amor o caraío. - Me soltei dele brava, vi Jeremy seguindo para a porta.
- Ok eu vou embora. - Jeremy abriu a porta eu revirei os olhos, que provocação!
- Ó SOGRÃO?! - Gritei. - Fica aqui por mim. - Peguei na mão do Justin. - Eu tava zoando, estamos namorando mesmo. - O que eu não faço pelos amigos? Se bem que Justin nem é tão amigo assim, Pattie revirou os olhos.
- Tá fica, mais vai embora depois do almoço. - Ela falou e seguiu para a cozinha, Jeremy comemorou dizendo um "yes!". Eu encarei Justin, Jeremy foi para a cozinha, Justin sorriu e me guiou para o seu quarto, fodeo.
Quando entramos ele seguiu para o closet e pegou uma roupa que Jesus que roupa é essa?!
- Obrigado por me ajudar lá, isso te cabe?
- Vou ver. - Peguei aquela mini roupa e segui para o banheiro e me troquei rapidamente e sai, Justin quase teve um orgasmo quando me viu, socorro!
- Perfeita. - Falou de boca aberta.
- Eu vou fingir ser a sua namorada? - Perguntei.
- Depois eu explico pro meu pai que é mentira. - Ele foi se trocar, eu queria tanto ir embora. Quando ele voltou pegou na minha mão e bufou. - Agora tente ser uma bela atriz.
- Vou queimar seu filme na primeira oportunidade que eu tiver. - Falei séria e saímos do quarto.
QUE A PUTARIA COMECE!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário