quarta-feira, 26 de junho de 2013

Capítulo 19 - Não e ciúmes é frescura




CHEEEEEEEEEEEEEEEEEEER!!! - Lá se foi Justin atrás de sua cabra, eu poderia até ficar e me matar de tanto rir dele e de sua burrice mais eu sou muito boazinha e resolvi segui-lo, não para ajudá-lo e sim para acompanhar os acontecimentos de perto e me infartar de tanto rir. Justin e uma figura plana de jumentice.

- JUSTIN A CHER TÁ ALI! - Apontei e Justin parou de correr foi como se os pés dele fossem rodas e tivessem freado. MAAAAAASA!

- ALI AONDE CARLY?! - Gritou o Ken desesperado. A Cher mexeu com o emocional do rapaz, daqui a pouco ele tá chorando pedindo lencinho e ombro amigo.

- Entrando dentro daquele caminhão de lixo. - Falei sem importância, Justin surtou.

- QUE?

- OLHA LÁ ENTÃO SUA ANTA! - Indignei.

- CHEEER SAI DAÍ! - Gritou ele correndo atrás do caminhão que já se encontrava em movimento, eu não sei se ela vai sair de lá, ninguém escuta Justin mesmo. Isso prova que ele é um animal sem moral alguma.

Comecei a correr atrás dele e bom pra poder me exercitar, eu bem que estou precisando, na verdade não porque eu sou magra demais. Justin gritava movimentando os braços querendo que o tiozinho lá freasse mais isso não deu muito certo o mirimbundo tava era ouvindo música na maior altura e fumando um cigarro enorme do tamanho de minha responsabilidade que é igual cigarro, vai diminuindo lentamente. Cortem essa parte.

- PARA! PARA!!!! PARA!!! - Gritava Justin quase perdendo a voz, eu parei de correr, minhas pernas começaram a formigar.

Justin pulava feito um macaco necessitado de banana, o carinha lá freou e o comedor Ken tacou a cara na caçamba do caminhão e caiu no chão, eu fiquei quieta visualizando tudo, quando eu percebi a desgraça ai sim eu ri. Ri muito e até comemorei a desgraça alheia. Corri até o Justin enquanto o barbudo lá tirava a Chelerteira do caminhão. Ajoelhei perto de Justin e comecei a bater no rosto dele como se fosse tambor sorte que não herdou calos, ele abriu os olhos lentamente, suas bochechas estavam rosadas e sua boca meia molhada como se ele tivesse lambido mel ou algo doce parecido, suspirei aliviada achei que eu teria que levá-lo no hospital.

- Hey, tudo bem? - Perguntei tentando não demonstrar preocupação, isso era fato eu não tava nem ai pra ele.

- QUE VIAGEM MANO, VAMOS FAZER DE NOVO! - Berrou ele se colocando de pé, eu fiz cara de capivara drogada e ele sorriu de canto, oh sorriso que me mata de ódio e raiva. - Brincadeira! - Ele voltou atrás com um sorriso maior ainda.

- Essa cabra e de vocês? - Perguntou o barbudo se aproximando com a Cher nos braços.

- Sim. - Respondeu Justin de imediato eu tratei de me levantar do chão porque eu já sou baixinha e ficar ajoelhada e foda.

- O que ela fazia no meu caminhão?

- Pergunta pra ela e torce pra ela responder porque animais não aprenderam a falar nossa língua ainda. - Falei pro moço lá e Justin me deu uma cotuvelada que doeu no pulmão.

- Cabras não falam. - Corrigiu-me o barrigudo.

- Falam sim. - Justin o corrigiu e olhou pra mim sorridente. Tenho pra mim que ele quis me chamar de cabra com o olhar, o sorriso e com a bendita frase mas isola.

- Quanto quer por ela?

- Por ela QUEM? - Eu e Justin falamos juntos, CADÊ ALGO VERDE PAR EU TOCAR? Dizem que dá sorte!

- Pela cabra.

- Quer comprar ela? - Arqueei uma sobrancelha.

- Claro!

- Ela não está a venda! - Justin cruzou os braços e fez bico.

- Justin lembre-se que sua mamãe não queria ela. - Lembrei á ele com vontade. - Já basta o Flibe.

- Aquele peixe boiola!

- Igual o dono.

- QUE?!

- Nada. - Sorri.

- Vai vender ou tá difícil? 

- Tá difícil! - Justin tava marrento.

- Com licensa... - Peguei no braço de Justin e apertei com força. - Vou ali ter uma palavrinha com meu amigo aqui.

- Amigo? - Justin franziu os lábios e eu o puxei para longe do barbudo que estava coma a Cher nos braços cabeludos dele.

- Escuta Justin, vende a cabra pro homem! - Eu tava mandando.

- Não! - Justin empinou o nariz feito uma madame.

- JUSTIN?

- Não Carly, não vou vender, por que você não se vende pra ele?

- Me diga que foi irônico. - Pedi.

- Não, eu falei sério se vende pra ele. - Ele sorriu sem mostrar os dentes e minha garganta coçou. - O que eu duvido que você faça. - Completou.

Estufei os peitos e fui até o homem lá que me olhou com um olhar curioso, mordi os lábios e tentei buscar palavras iniciativas, como não as achei fui do meu jeito mesmo.

- TÔ Á VENDA! - Gritei e o cara me encarou. - QUANTO VOCÊ DAR POR MIM?

- TÁ LOUCA? - Justin gritou á minha direita.

- Não foi você mesmo quem disse que era para eu me vender?

- Mais é obvio que você não vai fazer isso!

- O que você tem contra?

- TUDO CARLY! - Ele me puxou para trás e se aproximou do barbudo. - Cuida da Cher eu estou lhe dando ela. - Como? - É ela não gosta de escova de dentes, dê muita porcaria pra ela comer e vá embora agora meu chapa! - O carinha lá sorriu satisfeito e foi embora com a Cher enquanto Justin me arrastou pra casa dele.

[...]

- É MUITA PUTICE NÉ NÃO? - Berrei na sala da casa-mansão do Ken. - VOCÊ DEU JUSTIN?

- O JUSTIN DEU? - Pattie apareceu pasma na sala e eu ri imaginando o que ela pensou.

- Deu Pattie e isso me parte o coração. - Fiz cara de tristeza e Pattie fuzilou Justin com os olhos.

- COMO VOCÊ FAZ UMA COISA DESSAS JUSTIN? - Gritou ela.

- Mãe, eu dei a CABRA para um homem barbudo lá. A CABRA mãe e não outra coisa.

- Ah sim, a cabra... - Disse Pattie aliviada.

- Outra coisa? - Repeti. - No que pensava Bieber? - Ri com meus pensamentos.

- Não me leve á mal Carly mais acho que temos algo mais importante para tratar, não acha? - Justin me olhou com um olhar de suspeitas, VAAAI VIRAR SACO DE PANCADAS DE UMA PANDA SELVAGEM!

- O que temos que tratar? - Perguntei toda inocente ao lado da gostosette.

- O Fuleco lembra?

- Ah sim o cachorro que você por pouco não matou.

- Até mais mamãe. - Justin me puxou pra fora da casa e me lançou dentro do carro, estou me sentindo num disconforto da porra, ele entrou em seguida e logo tratou de enfiar a chave na ingnição e dar a maldita partida, mexi os ombros e virei o rosto pra janela enquanto o carro ganhava movimento. Percebi que Justin me olhava, cúmulo infernal.

- Cuidado, você pode acabar atropelando outro cachorro. - Avisei e olhei pra ele que logo tratou de desviar o olhar.

- Não corro esse risco.

- E duvidando que você se fode.

- Não enche o saco.

- Não tô enchendo desgraça nenhuma! - Bufei. - Que tédio!

- Qual o seu problema hein? - Ele agora estava prestando atenção na direção, o que é bom pra ele.

- Ter conhecido você. - Afirmei com a voz rouca e me odiei por isso, Justin se calou e eu agradeci com um sorriso que ele nem chegou á ver. Depois de alguns segundos de silêncio Justin começou a cantarolar e dar tapinhas repetitivos no volante, do nada ele começou a cantar.

- Love me like you do, love me like you do, like you do, hold me tight and don't let go. - O encarei com a sobrancelha arqueada, que desgraçado! Como pode ficar tão sexy cantando? Acabei me dando um tapa na cara pra parar de pensar besteiras, ele parou no sinal vermelho e me encarou. Maldito sinal vermelho!

- Tem mosquitos aqui dentro ou você tá provando que é louca mesmo? - Perguntou ele com os olhos jogados em mim de uma forma conturbada.

- Eu só queria afastar "certos" pensamentos da cabeça, sacas?

- E esses pensamentos têem haver comigo?

- Não. - SIM.

- Confessa que tem. - Miserável.

- Não vale á pena.

- E se valer? - Ele se aproximava cada vez mais de mim.

- Tenho certeza que não.

- Hmmm olha que vale. - Mais próximo!

- O SINAL ABRIU, ADIANTE! - Desviei o olhar dele e olhei para frente, ele se sentou direito e grunhiu.

- Temos tempo de sobra para compartilharmos nossos pensamentos.

- Tenho medo de saber o que se passa na sua cuca! - Admiti.

- Muita coisa boa, pode acreditar. - Ele deu uma gargalhada gostosa e seguimos o caminho da casa da dona Gertrudes, eu tentava esquecer o que eu havia escutado mais foi merda de galinha.

[...]

- CHEGAMOS! - Justin gritou comigo me acordando de pensamentos que vocês nem queiram saber.

- FUDEU COM MEU OUVIDO DESGRAÇADO! - Berrei com o dedo indicador socado no buraco do meu ouvido.

- Você estava destraída ai pensando na morte da bezerra.

- Teu cú!

- O teu. - Ele abriu a porta e desceu, fiz o mesmo ainda brava e com o ouvido doendo, lembrei de tirar o dedo dele antes que me chamem de sem educação, pra quê existe contonete né?

Caminhamos juntos até a porta da casa da Gertrudes, toquei a campanhinha e nada, Justin bateu na porta e nada, paciência esgotando agora.

- Ó DE CASA? - Gritei e Justin me deu um tapa na nuca que ardeu.

- Ó DE FORA?! - Ouvi um grito de dentro que chegou a me arrepiar.

- Tia Gertrudes tá com a voz grossa. - Comentei e Justin bufou.

- Não é tia Gertrudes.

- Como você sabe? Você não viu ainda! Pode ser o cão chupando manga ou... - A porta foi aberta, olhei rapidamente quem havia aberto ela e abri a boca pra baba escorrer. - Ou pode ser um anjo que caiu do céu. - Fechei a boca antes que eu pudesse me sentir uma idiota.

- Oi. - Disse a criatura doce á nossa frente.

- Eae. - Disse Justin grosso.

- Olá, tudo bem? - Estendi minha mão pro moço esbelto. - Sou Carly, mais me chame do que quiser. - Tô me sentindo uma oferecida.

- Prazer... - Ele pegou minha mão. - Sou Austin, e você quem é? - Olhou para Justin e não soltou minha mão, que amorzinho!

- Seu pior pesadelo se não soltar a mão dela! - Respondeu ele, Austin largou minha mão rapidamente e levantou os braços para cima. - Sou Justin! - Se apresentou sem vontade.

- Desculpe, e namorado dela?

- N... - Eu ia negar mais Justin me interrompeu.

- Não é da sua conta, cadê a dona Gertrudes?

- Minha vó está dormindo no momento, quer que eu á chame?

- TUA VÓ? - Gritei pasma.

- Foi o que eu disse.

- Não precisa chamá-la. - Falou Justin. - Eu e Carly viemos cuidar do Fuleco.

- Ah claro o Fulens.

- Fulens e o teu olho gordo, o nome dele é Fuleco. - Justin tá tão azedo com o rapaz.

- Nossa Justin que mal humor hein? - Encarei-o.

- Querem entrar?

- Afinal o que você tá fazendo aqui? - Justin no momento interrogatório.

- Eu cheguei hoje, por quê?

- Não interessa.

- Justin. - O repreendi.

- Tudo bem Cal. - Ele sorriu, e eu sorri com o "Cal".

- Cal? - Justin repetiu com nojo na voz. - Meu amigo tu tá querendo apanhar é?

- JOVENS! - Gritou Gertrudes e Justin mudou sua expressão de assassino para a expressão de cavalheiro eu continuei com minha cara de avestruz.

- Tia! - Gritei e pulei no colo dele, pra acabar de foder com a coluna da mulher. - Desculpe. - Falei após me colocar de pé, Justin entrou e fechou a porta e encarou Austin de cima á baixo com cara de superior.

- Cadê o Fuleco? - Perguntei.

- Tá na cozinha comendo ração. - Respondeu Gertrudes com um olhar de alegria que contagiava.

- Vou lá bater papo com ele. - Acenei e segui pra cozinha e vi o cachorro difunto terminando de comer. - FUUU! - Gritei e ele logo olhou pra mim, sorri e ele correu até mim e pulou no meu colo e caímos juntos no chão.

- Ele gosta muito de você, não é? - Perguntou Austin escorado na parede e me olhando sorridente, eu sorri e me coloquei de pé e limpei a sujeirinha que havia se formado na roupa.

- Dá pra perceber é? - Falei sem graça.

- Claro, aliás quem não gostaria de uma baixinha linda feito você? - ME SEGURA SALOMÃO!

- Sério? - Sorri.

- Muito sério. Estou pensando em ficar aqui na cidade, o que me diz?

- Você quem sabe. Aqui é um ótimo lugar pra casar e ter filhos. - Comecei a fazer carinho na cabeça de Fuleco.

- Tem razão. - Ele ria.

- Qualquer dia eu te levo pra conhecer Floide.

- Seu namorado?

- Não! Não! - Eu ria. - Meu peixe gordo.

- Seria uma honra conhecê-lo. - Ele se aproximou de mim em pasos lentos e torturantes. - E você gostaria de me conhecer melhor?

- Eu...

- CARLY! - Justin apareceu cuspindo maribondos e caminhou até Austin. - Mais um paso e você morre animal! - Austin levantou os braços rindo.

- Eu me rendo. - Disse ele virando-se para Justin. - Fica calmo irmão.

- Eu tô calmo, e você não é meu irmão.

- Hey! - Entrei no meio dos dois. - Justin o que foi?

- Porra nenhuma! - Respondeu-me ele. - Vamos embora, com o Austin aqui Gertrudes não precisa da gente.

- Venham sempre que quiserem. - Disse ele gentil.

- Iremos vim. - Falei e Justin me puxou com força pra fora, Fuleco me olhou com os olhos brilhando e eu acenei pra ele. Despedimos-nos de Gertrudes e saimos.

- MERDA! - Gritou Justin já dentro do carro, eu fiquei quieta antes que sobrasse pra mim, ele tava me levando pra minha casa, o clima pesou.

- O que deu em você? - Perguntei calmamente.

- E EM VOCÊ? FALTOU BEIJAR O AUSTIN. AAH QUE NOME HORRÍVEL! - Ele nem se ligou que Austin e igual Justin só que sem o J.

- FALTEI BEIJAR UMA VÍRGULA! - Me defendi, embora vontade não me faltava.

- NÃO RECLAMA EU VI.

- VIU MUITO MAL.

- CARALHO.

- CARALHO MESMO! - Nos calamos.

Seguimos caminho sem dar nenhum piu, quando ele parou em frente minha casa fez questão de desligar o motor do carro e me encarar.

- Nada á declarar? - Perguntei. Ele nada disse. - Então tenha uma boa tarde. - Abri a porta do carro, desci e bati-a segui até a porta da minha casa quando Justin urrou um "pare", parei né?

- NA VERDADE TENHO SIM. - Ele saiu do carro e caminhou até mim em pasos pesados e violentos. - VOCÊ NÃO VAI MAIS Á CASA DA GERTRUDES!

- AH É? E EU POSSO SABER POR QUÊ?! - Cruzei os braços e esperei sua resposta.

- PORQUE NÃO VAI E PRONTO!

- JUSTIFIQUE-SE RAPAZ!

- O AUSTIN JÁ JUSTIFICA MUITA COISA!

- AH LARGA MÃO DE SER CIUMENTO! - Ele ficou quieto e eu segui meu rumo.

- NÃO É CIÚMES! - Berrava ele atrás de mim.

- Hm, é o que então Ken? - Abri a porta com a chave que se encontrava de baixo do tapete.

- SEI LÁ, MAIS NÃO É CIÚMES! - Entrei dentro de casa e ele entrou atrás.

- E sim. - Cantarolei seguindo pro meu quarto pra dar um alô pro Floide.

- NÃO, NÃO É! - Justin perdia as tripas atrás de mim.

- Viu Floide? - Falei quando entrei no meu quarto. - O tio Justin tá com ciúmes.

- EU NÃO TÔ COM CIÚMES CARLY, NÃO TÔ! NÃO É CIÚMES E FRESCURA. - Ele bateu a porta e eu me virei pra ele no mesmo instante.

- Conta outra, e ciúmes sim, você tá tão bravo que tá dando medo. - Floide soltou bolhas concordando.

- Tô bravo porque isso e injusto poxa. - Ele se jogou numa cadeira velha e bufou.

- O que é injusto? - Me aproximei lentamente dele com um imenso medo do mesmo.

- Tudo. - Ele levantou a cabeça é me olhou.

- Conte-me o que te aflige miga. - Ri.

- Eu não sou gay! - Ele pulou da cadeira e se aproximou de mim. - E quando você fica perto de mim o ritmo de sua respiração muda, você se segura pra não me agarrar. Isso prova que não sou gay!

- Isso não é verdade. - E?

- Você sabe que é, não minta para si mesma. - Ele me puxou mais á ele e nosso corpos se chocaram. - Você sabe melhor que qualquer um que você não está mais conseguindo se controlar.

- Tenho alto controle sobre mim. - Afirmei algo que eu não sabia, fodeo!

- Uhum. - Ele se afastou e tirou a blusa que estava vestido e jogou no aquário do Floide para tampar a visão do peixe que amo, ofeguei vendo o abdômen definido em minha frente. - Tá no seu alto controle agora? - E abriu os braços.

- Golpe baixo. - Reclamei.

- Oh Carly pelo amor de Deus confessa logo que você não resiste! Vem, vem tocar. - Ele me chamou com o dedo indicador, foi como um ima e eu acabei indo em passos lentos, quando cheguei até ele, o mesmo estendeu a mão esperando eu pegar, e eu peguei. - Não tenha medo de admitir o que sente Carly... - Ele apertou minha mão e levou-a para seu peito, e deixou-a ali. - Meu corpo ta quente, vê?

- Eu sinto. - Afirmei.

- Quer sentir mais? - Ele desceu sua mão levando a minha junto e parou no botão de sua calça, arfei. Agora a porra ficou séria. - Quer...? - Não respondi. Ele sorriu e levou sua outra mão livre para meus cabelos e apertou alguns fios com força, tornando a ocasião quente demais. - Você quer sentir mais Carly? - Acabei assentindo e ele sorriu largo por satisfação. - Eu sabia que queria. - Ele puxou minha mão para cima do botão e deixou-a ali. - Desabotoe Carly. - Disse ele com a voz rouca me colocando no controle. Comecei a tremer e senti meu sangue parar de circular, respirei fundo e desabotoei, ele riu. - Ótimo. - Ele colou suas mãos nas minhas e levou-as para sua calça. - Desça ela Carly. - Engoli em seco e desci sua calça lentamente. CRER EM DEUS PAI TODO PODEROSO, ORAI POR MIM!

- E agora? - Falei com a voz trêmula. O que eu estava fazendo?

- Toque nele. - NELE QUEM JUSTIN? NO SEU JERRY? FODEO!

- Nele? - Repeti com a testa franzida.

- Te darei um desconto porque é novata nesses assuntos. - QUE ASSUNTOS?

Ele puxou minha mão até o pano de sua boxer e pousou minha mão lá em cima, obrigando-me sentir algo vivo ali que se mexia como se fosse um coração batendo, a vontade que eu tinha era de sair correndo, mais de vergonha do que de medo, ele se aproximou mais de mim com os olhos tremendo de desejo, eu creio.

- Toque nele Carly. - MEU FILHO, EU TÔ TOCANDO TÁ VENDO NÃO?

- Eu tô...

- Não. - Ele me interrompeu e eu não entendi merda alguma. - O pano tá impedindo o contato da pele. - Tremi, ele quer que eu enfie as mãos dentro da boxer dele? É?

- Você quer que eu enfie a mão na...

- Sim. - Ele mordeu os lábios. - E isso que você quer. - Ele encostou sua boa em meu ouvido. - E o que queremos Carly! - Disse rouco e sexy. Miséricordia! - Não tenha medo, não deixe o medo vencer a vontade que você tem. Não seja medrosa Carly. - Fechei os olhos e aproximei minha mão no elástico de sua boxer, - Vamos. - Ele me dava coragem, algo que eu estava realmente precisando. Enfiei minha mão de uma vez dentro de sua boxer E SEJA O QUE DEUS QUISER.

- Quem é a medrosa agora hein? - Me senti uma fodona e Justin riu.

- Isso Carly! - Ele encostou seu nariz no meu. - Agora aproveite o momento, brinque com o brinquedo que tem na mão.

- Brin-brincar?

- Você sabe muito bem como, não? - Assenti mesmo não sabendo e comecei com certos movimentos de vai e vem, ele apoiou suas mãos em meus ombros e gemeu. - Exatamente desta forma Carly! - Ele aproximou seus lábios do meu pescoço e beijou-o me arrepiando ainda mais. - Deseja sua boca lá? - Sussurrou subindo o beijo para minha bochecha, nossos olhares logo se encontraram, eu tirei minha mão de lá e ele fungou em protesto.

- Não. - Falei simples, mentindo. MENTINDO?

- Por que parou?

- Porque eu quis. Não importa o que eu faça ou deixe de fazer, você não se importa. Você não tá nem aí.

- Mais... - Ele tentava protestar. - Eu odeio te ver com os outros caras!

- E daí? Você não se importa! - Manezão, completei mentalmente.

- Claro que sim. - Disse ele simples e eu duvidei.

- VOCÊ NÃO SE IMPORTA! - Gritei.

- Meu ciúme é a prova que eu me importo pra caralho! - Ele me jogou em cima da minha cama e pulou em cima de mim. - Tenho meus motivos pra ter ciúmes, ter te atropelado pela primeira vez foi algo destinado... - Eu estava assustada. - Não sei se te amo Carly, mais sei que você é minha!




So vou postar agora com 6 comentários, espero que tenhão gostado xoxoxo

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