POV'S CARLY
Estou em um momento mágico de querer zoar alguém, e uma coisa tão bela quando esse alguém e a pessoa que mais fode a tua vida, cujo te atropela, cujo fica trancado com você, cujo sou linda beijos. Me levantei junto com o sol, sai da barraca e fui bailando até a barraca de Justin, zipei lentamente o zíper dela, que parecia mais um urso sendo estrupado. Quando abri tive a miserenta visão de Sterling roncando fofamente, e Justin abraçado á uma fronha. Entrei lá dentro em passinhos de tartaruga e comecei a puxar o colchão de Justin, cujo era inflável. Arrastei aquele colchão até a beira do lago, alisei minha franja ao suspirar e terminei de empurrar o colchão com o pé, fazendo ele ir parar dentro do lago, cruzei os braços e fiquei vendo a bela visão dele se distanciado cada vez mais, tava adorando aquilo. Consegui ver Justin abrir os olhos, ele se sentou e olhou para o céu com cara de capirava tuberculosa.
- MAIS O QU... - Ele percebeu onde estava, olhou pra mim e eu mandei beijos. - CARLY? - Ele foi jogar algo em mim, mais acabou girando indo cair de cara dentro do lago, o barulho fez a metade dos alunos acordarem. Que culpa eu tenho se o sono deles e fragilizado?
- O que houve? - A diretora perguntou se aproximando, respirei fundo e taquei uma carinha de inocente em minha face.
- Nada, só o Justin nadando. - Falei segurando sem sucesso minha risada descontrolada.
- Justin nadando?
- Foi o que eu disse. - Mexi em meus cabelos sedosos. - Vou voltar á dormir. - E fui desfilando de volta pra barraca.
Me joguei no colchão sentindo saudades da minha barraca que morreu queimada noite passada, agarrei os travesseiros e enterrei minha na cara neles, UI, UI, agora vou dormir feito um bebê, ou pelo menos tentar isso. Por que senti alguém puxar minhas pernas? CÚ!
- ME SOLTA SEJA QUEM FOR! - Abri os olhos e vi que era o demônio loiro comedor do Ken. - JUSTIN?
- VOCÊ ME PAGA!
- DIRETORAAAA! - Pedi arrego pra diretora que apenas assistia eu ser arrastada de uma forma horrível para o lago, ele não tá pensando em me jogar lá não, está? Segundo pesquisas relacionadas á isso: ELE VAI ME JOGAR LÁ MERMO!
Quando chegamos na beirada do lago, ele me pegou no colo e se aproximou ainda mais do lago, eu nem fui jogada lá dentro e já estou batendo os dentes de frio, tentei sair voando mais minhas asas de fada falharam, tentei mordê-lo mais ele conseguia desviar do ataque de meus dentes mortíferos. Estava me sentindo um gato com medo d'água fria. Tá, e daí? Eu tô com medo mesmo.
- Bom banho Jepsen. - Ele me lançou lá dentro mais eu o puxei pelo cabelo, fazendo ele se jogar lá dentro também, eu queria gargalhar mais ai eu ia afogar por estar dentro da água, e engolir esse tipo de água pode não me fazer bem pra saúde.
- TOMA COMEDOR KEN! - Caçoei saindo do lago, ele ficou lá boiando, merda boia né?
- O que está acontecendo? - Selena apareceu de baixo da terra e veio com os interrogatórios, como se eu devesse parte de minha vida á ela. Dei de ombros e não respondi, o olhar dela estava para o colchão inflável de Justin que estava nadando lá longe, e um milagre ela ainda enxergar aquele colchão, eu só enxergo um pontinho azul.
- NADA! - Justin gritou com sua educação invejável e saiu do lago se contorcendo de frio, acho que os ossos dele congelaram. Eu fiquei na minha, eu ia falar o quê?
- Nossa Justin! - Selena precisa de modos! Tratando o Justin com cara de "me come, anda vai, me come. COMA-ME"
- Eu vou fazer macumba! - Sai dali antes de Justin voltar a me jogar lá dentro, isso e algo que eu não quero praticar novamente.
Fui me aquecer no sol, aqueles raios solares me estrupavam de uma maneira tão gostosa que eu chegava á relaxar, me joguei em uma pedra enorme que mais parecia uma cama, porém, não era confortável como uma. Fechei os olhos e fiquei de boa, como se aquilo fizessem parte de um tratamento de pele que eu não estava tendo. Senti uma mão misteriosa passear pela minha barriga. Fantasmas tarados existem? Pois se não existir, um aqui veio marcar presença. Abri os olhos e vi Sterling e sua cara de cavalo vendido. Me sentei rapidamente, da forma que eu estava deitada facilitava um estrupo.
- Dormiu bem? - Esse foi o "bom dia Carly" do rapaz. Se liguem só.
- Como uma foca. - Respondi sorrindo. - E você?
- Bom, tirando o fato que Justin me chutava, dormi bem também. - Ele se sentou do meu lado e fez careta pela quintura esplendida daquela pedra-cama.
- Sterling o que tá fazendo aqui? - Começo com isso, antes de tirá-lo daqui a pauladas. Beleza, cadê o pal?
- Te fazendo companhia, você tá aqui sozinha.
- Não tô sozinha.
- Tá com quem? - Ele começou a procurar alguém com o olhar.
- Com o Inestos.
- Que isso? E um nome? E algum aluno novo que eu não conheço por que é novo?
- Inestos e meu amigo imaginário. - Ele queria rir, eu apenas fechei a cara. - Não acredita?
- Carly você já passou da idade de ter amigos imaginários.
- NÃO PASSEI NÃO! - Gritei com birra.
- Passou sim. - Retrucou.
- NÃO, NÃO PASSEI! - Quis bater nele mais eu levei uma cocada na cara, sim algum ser sem coração que merece morrer com um pal enorme e grosso no cú me jogou um coco na cabeça e não vai me surpreender em nada esse alguém ser o Bieber ou a vaquinha fresca da Selena. Virei-me e pude ver o Justin com cocos do tamanho de sua cabeça em mãos. Apenas encarei-o.
- OLHA EU SOU A CARLY! - Gritou ele com dois cocos sobre o peito, ele esfregou-os ali e fez um rebolado suspeito. - CUTI-CUTI CUTI-CUTI!!!
Peguei o colo pelo qual ele havia jogado em mim e nocaltiei-o com ele, ele fez uma careta e caiu duro no chão, rolei os olhos e olhei para Sterling que estava pasmo com a situação, respirei fundo e me aproximei dele, passei meu braço pelo seu ombro e estalei os lábios.
- Ele é gay, e vou lutar até os fim de minha existência para provar isso pro universo. - Exclamei, Justin se levantou tonto do chão. - E AÊ KENA? - Ri do tom da minha voz. Sterling não deu nenhuma palavra.
- VOCÊ ME PAGA! - Eu já ouvi isso.
Voltamos para o camp, a diretora estava ajuntando suas bagaças, eu fiquei ali tipo "what's?". Me aproximei das cinzas de minha barraca, tadinha, jamais á verei de novo mais tudo que vai volta né? ESPERO que o dinheiro que gastei para comprá-la apareça magicamente na minha mão para que eu possa comprar outra, que tenha encanamento e luz elétrica. Sorri comigo mesma pensamento se existia uma barraca dessa quando a diretora gritou comigo, tenho a impressão que ela estava gritando á horas comigo, meu desligamento impedia que eu á ouvisse ou então e falta de contonetes mesmo.
- Añ? - Pronunciei isso, olhando pra ela com sorrisinho fresco nos lábios.
- Vamos embora agora, iriámos passar mais dias aqui, mais decidimos ir embora, ajunte suas porcarias e vá para o ônibus! - Mulher ousada!
- QUE? - Perguntei, porque eu não havia entendido cú algum.
- Eu não vou repetir, você não é surda. - Como se ela soubesse partes de minha vida.
- Vadia.
- QUE?
- Eu não vou repetir, você não é surda. - OH HAPPY DAY, OOOOOH HAPPY DAY! Coral gente OOOOOOH HAPPY DAYYYY!
- VAI ARRUMAR SUAS COISAS! - Gritou, faltou pular em cima de mim e me estapear. Por um lado eu ficaria cheia de hematomas. E por outro, eu poderia processá-la, me sentiria bem ao processar alguém, acho que vou processar o Justin, por falar nisso cadê o muçulmano?
- Vou arrumar mocrea. - Falei na lata imaginando ela retrucar, mais a velha não tinha ouvido o que me causou bons momentos de paz.
Arrumei minhas coisas enquanto ouvia Demi reclamar da pior noite de sua vida, tendo que repartir seu espaço com mosquitos sedentos, sem contar que teve um maribondo para presenteá-la com um beijo no nariz, ela ficou uma palhaça tão fofa que eu, se fosse ela, investia nessa profissão tão feliz. Após terminar com minhas muquifas, olhei Justin entrando na mata, minha curiosidade me guiou até ele, comecei a torcer para ele não estar mixando ou se masturbando. Parei de andar quando vi ele de frente para um rio, tinha um rio ali? Não, Carly e miragem de seus miolos.
- Justin o que tá... - Antes que eu terminasse de perguntar ele virou-se rapidamente á mim na esperança de se defender de meus ataques malignos. Aquilo realmente me fez ter um orgasmos de risos. - Tá fazendo o que? - Ele baixou a guarda quando percebeu que eu não ia atacá-lo com uma seringa igual a dona Lívia Marine.
- Vou resgatar meu colchão! - Falou grosso, ui, morde cachorro.
- Mais o seu colchão ó seu ameba tá lá no lago e não aqui no rio. - Falei, tentando bancar uma de professora.
- E, mais ele vai descer aquela correnteza. - E apontou para uma mini correnteza á esquerda do rio, assenti como se eu houvesse entendido e cocei o queixo em forma de duvida.
- E como você sabe que ele vai descer ali?
- O lago e interligado com o rio. - MULEQUE ESPERTO ESSE NÃO?!
-Hm, e? - Queria saber mais, sei lá mais queria.
- VOU PEGÁ-LO.
- Boa sorte.
- Hey, a culpa disso tudo e sua. Cabe á você, me ajudar.
- Eu te ajudar? - Ironizei. - Mais nem morta! - Rolei os olhos e ele me encarou. - O que eu tenho que fazer? - Perguntei com medo dele me jogar lá dentro do rio. Ele não respondeu, vácuo oi. - Temos que andar logo, agorinha vamos embora. - Ele puxou meu braço.
- Culpa sua mulanta.
- Ken me solte ou a desgraça que farei aqui será tão trágica que até a senhora sua mãe vai sentir de lá onde ela se encontra. - A calma e algo que eu domino. Mais, as vezes bancar uma de agressiva pode ser algo mais dominante ainda. Cadê o coral gente? OH HAPPY DAY!
- OLHA LÁ! - Ele apontou para o horizonte azuuuuul. Olhei e pude ver algo azul se aproximar.
- E UM TUBARÃO INFLÁVEL! - Pulei no colo dele e fechei os olhos com medo, como se o tubarão fosse nadar na terra pra me engolir.
- Carly aquilo lá é o meu colchão. - Explicou Justin entediado pela minha loucura. Eu fiz cara de entendida e desci de seu colo. - Me ajuda. - Daria-te um "foda-te" mais esquece.
- O que eu tenho que fazer? - Ninguém nasce sabendo, por isso eu fiz questão de perguntar. Quero saber qual será minha participação nessa meleca toda.
- Me ajudar.
- Isso eu já sei.
- Então por quê perguntou?
- Sacou que enquanto você me ama com as palavras aqui seu colchão tá lhe dando tchau?
Ele bateu em sua própria testa e se aproximou mais do rio, a correnteza era forte apesar de ser mínima. O colchão estava se aproximando, o plano dele era de pegar o colchão, eu tinha que segurá-lo. Foi o que eu fiz, me aproximei mais dele e segurei em sua mão, enquanto ele se inclinava para pegar o colchão, bingo! Ele pegou o colchão mais ele parecia porramente pesado e Justin acabou caindo em cima dele e eu acabei indo junto. Fodidos lá vamos nos de novo.
- VOLTA, VOLTA! - Comecei a usar as mãos como remo na intenção de fazer aquele colchão do mal voltar para onde estavámos, mais o colchão do contra estava cada vez mais se aproximando de uma outra correnteza onde eu previ uma queda daora onde eu tenho certeza que sairei morta sem alma.
- DROGA! A CULPA E SUA E VOCÊ SABE! - Reclamou Justin tentando se segurar nas galhas que surgiam no caminho, mais todas quebravam. Tome.
- PARA DE JOGAR A CULPA EM MIM! - Parei de remar quando vi que não dava mais e bati na cabeça dele, com força, queria que o cérebro dele jorrasse em cima daquele colchão.
- MAIS A CULPA E SUA MESMO. VEM ME DIZER QUE O COLCHÃO SAIU DA BARRACA SOZINHO E FOI PARAR DENTRO DO LAGO?
- FODA-SE!
- APESAR DE TUDO, ESSA PALAVRA NÃO VAI NOS TIRAR DAQUI!
- FODA-SE!
- FODA-SE VOCÊ!
Ficamos no "xiu" conhecido como silêncio, é o colchão se aproximava cada vez mais da queda, eu me senti um gato magrelo, desdentado e sem pêlos perdido dentro de um canil cheio de cachorros pitt bull. Rezar poderia ajudar, pelo menos para manter minha vida intacta. Se eu sair viva, cujo e algo que se for acontecer será mesmo obra de uma reza, eu prometo trollar o Justin todos os dias de minha vida, até eu me cansar e casar com o Pato Donald e morar na Disneylândia e ser feliz para sempre.
Paramos do nada, eu olhei para Justin, ele me olhou espantado e o colchão virou á baixo, eu abracei Justin e esperneei, gritei como se estivesse parindo um panda. Justin berrava como se um negão tivesse o tocando atrás. Berrávamos juntos em forma de coral. Acho que vou ser uma happer. Quando o colchão entrou em contato com a água, o choque elétrico foi enorme, comecei a me afogar, me remexia dentro da água, parecia dançar num frevo de 3 dias e meio. Até que abri a boca não sei por qual razão, talvez eu ia gritar "socorro" e engoli 1 litro de água, me engasguei, tossi e engoli mais água ainda, foi ai que eu morri. Bom, não morri mais fechei os olhos. Morri por alguns minutos depois eu revivo de novo. Beijos.
[...]
"Respira... Respira... Respira" Essa era a voz de Deus? Eu estava ouvindo ela dentro de minha cachola. Tremi os olhos e senti algo úmido se esfregar em meus lábios, se for alguma espécie de minhoca, cobra, ou outro tipo de bixo rastejante vou capar minha boca e ficarei muda, conversarei apenas por códigos ou sinais infantis. Senti novamente essa coisa úmida, abri os olhos e vi o Justin em cima de mim, rodei a mão na cara dele e me levantei ofegante. Eu não posso nem morrer em paz que o cara tenta me estrupar?
- TAVA TENTANDO FAZER O QUÊ MERMÃO?
- Estava fazendo respiração boca á boca em você. - Justificou ele, mais minha cara de dúvida estava ao ar.
- Hm?
- Não sabe o que respiração boca á boca?
- E quando uma boca respira pela outra?
- Carly esquece. - Ele olhou para a cachoeira daora, daora que quase me matou! - Como vamos subir?
- Se você falar que a culpa e minha eu te inforço com qualquer coisa cumprida que sirva de corda em minha frente. - Ele sorriu malicioso, abalou.
- Olha que droga! - Reclamou ele pegando seu colchão. - Tanto sacrifício para nada, olha furou!
- Bem feito. - Falei sem importância e ele jogou o colchão na minha cara, se fosse pedra eu desta vez tinha morrido mesmo.
- BEM FEITO? - Ele estava surtando. - SOCORROOOOOOO!!!
- Isso, desperte a fúria de animais canibais. Grite! - Falei irônica, mais eu estava avisando ele.
Peguei um palzinho do chão e fiquei desenhando bolinhas, enquanto Justin fazia o favor de afundar a terra andando de um lado á outro pensando em algum milagre para sairmos daqui. Ele olhou pra mim, incomodado com o barulho de meu PALzinho.
- Para com isso!
- Eu paro se eu quiser. - Retruquei.
- Estou tentando pensar.
- Uae, pensa. Eu não estou te impedindo.
- Chatice.
- Obrigada pelo amor, quer um autográfo?
- Grrr. - Ele tomou meu palzinho e quebrou-o, aquilo doeu, foi muito profundo.
- MEU PAL! - Gritei indignada e me levantei aos pulos do chão. - COMO VOCÊ OUSOU?
- Carly quer tanto assim bricar com um pal? Por que não brinca com o meu?
- Não, esquece. - Suei frio.
- E mais uma vez perdidos. - Ele pegou o colchão e arremessou-o no rio, eu dei um voadora nele mais não causou danos algum. Ok, e minha vez de surtar.
- NÃO! - Gritei. - NÃO! - Gritei novamente. - EU QUASE MORRI PARA PODERMOS PEGAR ESSA BOSTA DESSE COLCHÃO E NO FIM VOCÊ SE LIVRA DELE? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! - Estava disposta á dar outra voadora nele, mais dei um tapinha no abdômen e só.
- Para de drama.
- Eu quero ir pra casa. Quero mimar o Floide.
- E, eu também estou com saudades do Flibe.
- ESPERO QUE ELE TENHA MORRIDO. - Desculpe Flibe, estou apenas irritando a porra do Justin.
- Vamos arranjar uma saída. - Ele ignorou meus gritos. - Vem. - E me puxou antes mesmo de eu retrucar. Começamos a andar em uma trilha bem cheia de matos dali, os pássaros cantando me deixava com medo, mais e melhor eles cantarem do que o silêncio infernal surgir aqui.
- La, la, la, la... - Cantarolava para passar o tempo, já que bater um lero com a bixa louca do Bieber não rolaria.
- Cala a boca. - AH, CRETINO.
- Então fale algo para eu me descontrair. - Optei.
- Vamos falar de quê? - Ele perguntou, confessa Bieber, você quer falar de sexo, safadinho.
- De comida?
- Não.
- Bebida?
- Não.
- Música?
- Não.
- Sexo?
- Hmmmmmm. - Odeio quando roronam isso.
- Hmmmm o que?
- Sexo. Bom, começa aí.
- Eu vou começar com o quê? Se toca! A única coisa que eu sei de sexo e que sexo tem duas vogais e duas consoantes. - Ele riu pelo nariz, e eu bufei.
- Precisa de aulinhas sobre o assunto?
- Não preciso de professor para me ensinar sobre sexomania. - De onde eu tirei o "mania" ???!!!
- Tá aprendendo rápido. - Ele riu novamente e eu estapeei seu ombro.
- Você é idiota.
- Obrigado.
- Tá agradecendo por eu te chamar de idiota?
- Isso pra mim e um elogio. - Ele se achava um máximo. Tô fudida.
- Me diz outra coisa que você gosta que não seja sexo.
- Mulheres.
- Mais isso interliga com sexo!
- E, faz parte mesmo. - Paramos de andar. - Tô muído. - Ele tirou sua blusa é eu tossi falso, tentando conter a quintura que surgiu em minha face. Ele me olhou de lado e sorriu. Esse sorriso de lado dele precisa ser cortado o quanto antes.
- Muído de quê? A cansada aqui sou eu! - Falei intrigada, ele se aproximou de mim sorrindo, jogou sua blusa em seu ombro e me puxou para ele, seus lábios umedecidos me causou um arrepio. Vê-lo ali, sem blusa, com a calça praticamente nos joelhos, dando a visão de sua boxer branca, não tão branca assim por causa da terra. Me deixa uma menina pervertida, coisa que eu NÃO bero ser. Ele estava desgraçadamente sexy, e aquilo era um perigo. Tanto pra mim que sou frágil, virgem, menininha de mamãe. E tanto pra ele, que é galinha, safado e comedor pagador de Ken. Ok, eu disse que iria lutar para provar que ele é gay. Mais que desgraça! Gays como ele não existem.
- Que foi Carly? - Ele percebeu meu descontrole. - Tá pensando o quê? - Que você e gostoso pra caralho e tem que se afastar.
- Em nada. - Olha os lábios dele, que perfeição! Acho que estou indo pro caminho da perdição. Que acendam as luzes da floresta!
- Tem certeza? - Suas mãos estavam serrando em minha cintura, essa unha dele me pinicando tá me deixando enlouquecida.
- Tô pensando no Floide.
- Esquece aquele peixe semi morto e se liga aqui, em nós, sozinhos na floresta.
- Tá, ai que eu me assusto.
- Não se assuste gracinha, tem medo do papai aqui é? - Ele mordeu o lóbulo de minha orelha e meus olhos tremeram automaticamente.
- N-não. - Meus lábios traidores. Malditos! Eu tinha que gaguejar?! Caralho!
- Então tá esperando o quê? - Ele praticamente soprou a frase em meu ouvido. Odeio ficar perdida com Justin Bieber. - Se entrega pra mim! - Soprou a frase novamente, desgraçadamente sexy. Porramente gostoso e miseravelmente delicioso. CALRY AFASTE OS PENSAMENTOS ERÓTICOS AGORA!
- Espera... - Parei com a putaria quando algo estava estranhamente errado. - Por que você tá do meu tamanho? - Perguntei com a sombracelha arqueada, Justin olhou para o chão e depois olhou pra mim. Percebi que eu estava encolhendo também. Vamos virar anões agora?
- AREIA MOVEDIÇA! - Gritou ele tentando sair correndo, eu boiei.
- Areia movediça?
- VAMOS SER ENGOLIDOS PELA AREIA SUA ANTA!
- AGORINHA TAVA CARINHOSO COMIGO, AGORA ME ENGOLE NÉ SEU ANIMAL? - Gritei brava, pera ele disse engolidos? - MÃEEEEEEEEEEEEEEE!!!! - Tentei sair correndo mais minhas pernas soldaram ali. - FALE ALGUMA COISA PARA ME ACALMAR JUSTIN!!! - Gritei surtando mais uma vez. Justin me olhou e bufou.
- Estou menstruado.
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